A soja [Glycine max (L.) Merrill] é uma leguminosa de grande relevância socioeconômica tanto nacional quanto internacional. O excesso de Ni pode afetar seriamente a germinação, o crescimento da planta e prejudicar a atividade enzimática. Os EBRs são apresentados como um novo grupo de fito hormônios esteroides que
atuam no estímulo de uma infinidade de reações fisiológicas na planta incluindo funções celulares e metabólicas. Nosso objetivo foi revelar o comportamento estrutural, fisiológico, bioquímico, nutricional e de crescimento de soja submetidas ao estresse por alta dose de Ni e identificar os possíveis benefícios provocados pelos EBR. O experimento foi randomizado com quatro tratamentos, incluindo duas concentrações de Ni (0 e 200 μM Ni, descrito como - Ni2 + e + Ni2 +, respectivamente) e duas concentrações de 24- epibrassinolídeo (0 e 100 nM EBR, descrito como - EBR e + EBR, respectivamente. O excesso de Ni2 + provocou danos nas estruturas radiculares e foliares, causando alterações anatômicas nestes tecidos. Na raiz, a EBR aumentou a espessura da epiderme (27%), protegendo a raiz do íon Ni2 +. Para o tecido foliar, aumentos significativos na espessura do parênquima paliçadico (11%) e parênquima esponjoso (29%). As plantas submetidas ao tratamento com EBR sob estresse de Ni apresentaram incrementos de 50%, 27%, 40% e 19% nas enzimas antioxidantes como SOD, CAT, APX e POX, respectivamente, promovendo reduções significativas em O2- , H2O2, MDA e EL de 20%, 5%, 9% e 10%, respectivamente, quando comparado com o
tratamento Ni2 + a 0 nM de EBR. Nossos resultados confirmam que o pré-tratamento com 100 nM de EBR mitigou claramente os distúrbios anatômicos ocasionados pelo excesso de Ni nas estruturas das folhas e raízes com desempenho positivo também na atenuação de alta dosagem de níquel nas características nutricionais, fisiológicos, bioquímicos e de crescimento na cultura da soja.
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