Biologia reprodutiva do pargo (Lutjanus purpureus, Poey, 1866) na costa norte do Brasil.
Diante da lacuna de informações biológicas sobre o pargo – Lutjanus purpureus – que possam subsidiar estratégias práticas de manejo ao longo da plataforma continental amazônica, o presente estudo objetivou identificar períodos de formações celulares indicativas de desova e, para este fim, foram util...
| Autor principal: | PINHEIRO, Larissa da Costa |
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| Grau: | Dissertação |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
UFRA/Campus Belém
2022
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1727 |
| Resumo: |
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Diante da lacuna de informações biológicas sobre o pargo – Lutjanus purpureus – que possam subsidiar estratégias práticas de manejo ao longo da plataforma continental amazônica, o presente estudo objetivou identificar períodos de formações celulares indicativas de desova e, para este fim, foram utilizadas gônadas oriundas de espécimes capturados pela pesca comercial entre 2016 e 2017 e as células reprodutivas foram identificadas e contabilizadas por meio de técnicas histológicas. Os períodos de maior frequência de folículos pós ovulatórios (FPO) foram traduzidos como de intensa desova e teve o pico observado no mês de abril, a julgar pelas limitações de coleta no período de desova da espécie. Além do FPO, ovócitos hidratados e tiveram pico de ocorrência no mês de julho, sugerindo continuidade reprodutiva ou um segundo pico neste período pois forma identificados também folículos atrésicos e tecidos em atresia neste mesmo período. Face às
características da pesca que atua preferencialmente sobre indivíduos muito jovens, sugere-se o
aumento do período de defeso até o mês de julho de cada ano, como forma de garantir um aumento
efetivo da reprodução do estoque desovante. |