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Dissertação
Biofortificação agronômica de variedades de jambu (Acmella oleracea) submetidas a doses de selênio e zinco em cultivo hidropônico.
A desnutrição humana ou fome oculta acomete pessoas em vários países. Diante disso, diversas estratégias têm sido utilizadas para mitigar o problema, sendo uma delas a biofortificação agronômica, que consiste na introdução de nutrientes essenciais aos seres humanos por meio da suplementação desses n...
Autor principal: | SILVA, Julliane Thaís da Silva |
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Grau: | Dissertação |
Idioma: | Portuguese |
Publicado em: |
UFRA/Campus Belém
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1968 |
Resumo: |
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A desnutrição humana ou fome oculta acomete pessoas em vários países. Diante disso, diversas estratégias têm sido utilizadas para mitigar o problema, sendo uma delas a biofortificação agronômica, que consiste na introdução de nutrientes essenciais aos seres humanos por meio da suplementação desses nutrientes às plantas. Existem evidências de escassez de selênio (Se) nos solos amazônicos, bem como trabalhos que evidenciam a insuficiência do consumo de zinco (Zn) por mulheres grávidas e crianças. O jambu, sendo uma hortaliça muito consumida no Norte brasileiro, apresenta potencial para biofortificação com Se e Zn. Assim, neste trabalho teve-se como objetivo avaliar os efeitos da suplementação com Se e Zn no crescimento, fisiologia, desenvolvimento e acúmulo de Se e Zn em variedades de jambu (flor roxa e amarela). Foram realizados dois ensaios experimentais, conduzidos em casa de vegetação, no delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições. O primeiro consistiu em um experimento no arranjo fatorial (5 x 2), sendo cinco doses de Se (0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 mg L-1) e duas variedades de jambu (flor roxa e amarela). O segundo consistiu em um arranjo fatorial (6 x 2), sendo seis doses de Zn (0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 mg L-1) e duas variedades de jambu (flor roxa e amarela). No primeiro experimento foram avaliados o crescimento, a produção, os teores teor de clorofila, a pós-colheita, as trocas gasosas e teor de Se; já no segundo, o crescimento, a produção, a pós-colheita, as trocas gasosas e os teores de macro e micronutrientes. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, e quando significativos, realizada a análise de regressão. Verificou-se que o Se influenciou positivamente o crescimento e as respostas produtivas do jambu, observando-se, em geral, que as maiores respostas foram obtidas com a dose de 1 mg L-1 para variedade roxa e 2 mg L-1 para variedade amarela, bem como foi verificado acúmulo para essas doses, concluindo assim, que as variedades foram biofortificadas. Além disso, o Zn influenciou positivamente no crescimento e nas respostas produtivas das variedades de jambu, observando-se, em geral, que o melhor desempenho de ambas as variedades foi obtido na dose de 1 mg L-1, e que, foi verificado acúmulo de Zn nas partes comestíveis, concluindo assim, que as variedades foram biofortificadas. |