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Artigo
Francisco Gregório Filho: contador de história, tradudor de gerações
Traduzir é também contar histórias antes ouvidas por outras gerações. É fazer bom uso da palavra para nomear, descrever e comunicar acontecimentos, emoções, pessoas e coisas visíveis e invisíveis ao mundo. É dar vez à voz do outro. Nesta cena, o contador de histórias aparece como tradutor da voz...
Autor principal: | RIBEIRO, Giselle |
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Grau: | Artigo |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Pará
2020
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12339 http://dx.doi.org/10.18542/nra.v5i1.6382 |
Resumo: |
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Traduzir é também contar histórias antes ouvidas por outras gerações. É fazer bom uso da palavra para
nomear, descrever e comunicar acontecimentos, emoções, pessoas e coisas visíveis e invisíveis ao
mundo. É dar vez à voz do outro. Nesta cena, o contador de histórias aparece como tradutor da voz
ancestral, que não é a voz primeira, mas também a voz de outro que quer ser transmitida de geração
em geração. Aqui, há rumores de que o mundo evolui, de que o pensamento nascido com a
humanidade é mutável, de que os saberes nos transformam e se transformam com observações e
experimentações. É também assim para a tradução, pois ela é tão igual ao camaleão, porque está na
escala dos saberes observados, experimentados e mutáveis. É o que faz Francisco Gregório Filho, com
a publicação do livro Lembranças amorosas (2000), ele conta e traduz as histórias que ouviu do avô e
da avó, às vezes do pai, às vezes da mãe. Por isso, essa aproximação com o livro Lembranças
Amorosas (2000) e a tradução. É disso que esse artigo se dispõe a dialogar |