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Artigo
Territorialidades urbanas: a representação simbólica da cidade andina na literatura peruana
Este artigo tem como objetivo discutir as diversas territorialidades urbanas geradas a partir da representação simbólica da cidade de Cusco, localizada na Cordilheira dos Andes. Tem como foco principal a visão do narrador-personagem do romance Os rios profundos (1958), do escritor peruano José Ma...
Autor principal: | PIMENTEL, Flávio Reginaldo |
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Outros Autores: | PIMENTEL, Marcia Aparecida da Silva |
Grau: | Artigo |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Pará
2021
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13059 |
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ir-2011-13059 |
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ir-2011-130592023-08-30T13:41:48Z Territorialidades urbanas: a representação simbólica da cidade andina na literatura peruana PIMENTEL, Flávio Reginaldo PIMENTEL, Marcia Aparecida da Silva Territórios Territorialidades Literatura Cusco Este artigo tem como objetivo discutir as diversas territorialidades urbanas geradas a partir da representação simbólica da cidade de Cusco, localizada na Cordilheira dos Andes. Tem como foco principal a visão do narrador-personagem do romance Os rios profundos (1958), do escritor peruano José María Arguedas. Ernesto é um adolescente que chega a Cusco, em companhia de seu pai, e passa por um processo de múltiplos devires que o deslocam de sua territorialidade. A tradição e a modernidade, presentes nesse espaço urbano, fazem com que ele reflexione sobre o papel que a cidade cumpre na construção das múltiplas identidades geradas a partir de tal imbricamento. Ernesto vive conflitos, contradições e devaneios, que a todo momento o confrontam com a realidade a que está subordinada a população indígena na cidade. Há um processo de heterogeneidade e hibridismo cultural na narrativa, fazendo com que Ernesto fique constantemente dividido em um terreno movediço. Há uma interfase entre a literatura e a filosofia que acrescenta novos olhares aos estudos literários, a partir do conceito de território e territorialidades. A perspectiva teórica adotada é a de territorialização-desterritorialização-reterritorialização, definidas por Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997). Tais conceitos aparecem nos escritos destes autores, em O Anti-Édipo (1972), e desdobrados, sobretudo, em Mil Platôs (1980) e O que é a filosofia? (1991). Este artículo tiene como objetivo discutir las distintas territorialidades urbanas generadas a partir de la representación simbólica de la ciudad del Cusco, ubicada en la Cordillera de los Andes. Su eje principal es la visión del personaje narrador de la novela Los ríos profundos (1958), del escritor peruano José María Arguedas. Ernesto es un adolescente que llega al Cusco, en compañía de su padre, y atraviesa un proceso de devenir múltiple, que lo desplaza de su territorialidad. La tradición y modernidad, presentes en este espacio urbano, le hace reflexionar sobre el papel que juega la ciudad en la construcción de las múltiples identidades generadas a partir de tal superposición. Ernesto vive conflictos, contradicciones y ensueños, que constantemente lo confrontan con la realidad a la que está subordinada la población indígena de la ciudad. Hay un proceso de heterogeneidad e hibridación cultural en la narrativa, que hace que Ernesto esté constantemente dividido en un terreno cambiante. Existe una interrelación entre literatura y filosofía, que aporta nuevas perspectivas a los estudios literarios, partiendo del concepto de territorio y territorialidades. La perspectiva teórica adoptada es la de territorialización-desterritorialización-reterritorialización, definida por Gilles Deleuze y Félix Guattari (1997). Tales conceptos aparecen en los escritos de estos autores, en O Anti-Édipo (1972), y se desarrollan, sobre todo, en Mil Platôs (1980) y O que é a filosofía? (1991). PIMENTEL, M. A. S. Universidade Federal do Pará 2021-03-25T00:09:37Z 2021-03-25T00:09:37Z 2020-12 Artigo de Periódico PIMENTEL, Flávio Reginaldo; PIMENTEL, Márcia Aparecida da Silva. Territorialidades urbanas: a representação simbólica da cidade andina na literatura peruana. Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 8, n. 3, p. 61-77, dez. 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v8i3.9628 . Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13059. Acesso em:. 2318-1346 http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13059 10.18542/nra.v8i3.9628 por Nova Revista Amazônica Acesso Aberto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ application/pdf Universidade Federal do Pará Brasil UFPA https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/XXXX |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Pará |
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Este artigo tem como objetivo discutir as diversas territorialidades urbanas geradas a partir da
representação simbólica da cidade de Cusco, localizada na Cordilheira dos Andes. Tem como foco
principal a visão do narrador-personagem do romance Os rios profundos (1958), do escritor
peruano José María Arguedas. Ernesto é um adolescente que chega a Cusco, em companhia de seu
pai, e passa por um processo de múltiplos devires que o deslocam de sua territorialidade. A tradição
e a modernidade, presentes nesse espaço urbano, fazem com que ele reflexione sobre o papel que a
cidade cumpre na construção das múltiplas identidades geradas a partir de tal imbricamento.
Ernesto vive conflitos, contradições e devaneios, que a todo momento o confrontam com a
realidade a que está subordinada a população indígena na cidade. Há um processo de
heterogeneidade e hibridismo cultural na narrativa, fazendo com que Ernesto fique constantemente
dividido em um terreno movediço. Há uma interfase entre a literatura e a filosofia que acrescenta
novos olhares aos estudos literários, a partir do conceito de território e territorialidades. A
perspectiva teórica adotada é a de territorialização-desterritorialização-reterritorialização,
definidas por Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997). Tais conceitos aparecem nos escritos destes
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