Rituais de memória e temporalidade num Dia de Finados
O artigo parte de uma etnografia realizada num Dia de Finados, em um cemitério de Belém (Pará, Brasil), para discutir como os rituais contemporâneos de memória dos mortos tomam formas criativas e performáticas. Procura-se discutir esses rituais de memória por meio de uma reflexão sobre o f...
| Autor principal: | CASTRO, Marina Ramos Neves de |
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| Outros Autores: | CASTRO, Fábio Fonseca de |
| Grau: | Artigo |
| Idioma: | por |
| Publicado em: |
Universidade Federal de Goiás
2022
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14771 |
| Resumo: |
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O artigo parte de uma etnografia realizada num Dia de
Finados, em um cemitério de Belém (Pará, Brasil), para discutir
como os rituais contemporâneos de memória dos mortos
tomam formas criativas e performáticas. Procura-se discutir
esses rituais de memória por meio de uma reflexão sobre o
fenômeno da temporalidade na construção da experiência
vivenciada. Recorre-se aos conceitos de liminoide (Turner)
e de alegoria (Benjamin) para refletir sobre a maneira
como esses rituais ressolidarizam e renovam o tecido social,
confrontando a estrutura com a communitas (Turner) por meio
da experiência temporal. Nesse percurso, procura-se construir
um diálogo entre autores (Simmel, Heidegger e Schutz) que,
como Turner, têm por referencial a filosofia da experiência
de Dilthey e a sua compreensão da vida social como uma
composição de tecidos intersubjetivos. |