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Dissertação
A compreensão dos socorristas acerca do atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política HumanizaSUS
O objetivo deste estudo é compreender o atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da política de humanização do SUS por socorristas. Trata-se de uma pesquisa sob o enfoque qualitativo, por meio de um estudo exploratório-descritivo, realizada com socorristas do SAMU Belém, no estado do Pará,...
Autor principal: | RODRIGUES, Thamyris Abreu Marinho |
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Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Pará
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16830 |
Resumo: |
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O objetivo deste estudo é compreender o atendimento pré-hospitalar para idosos à luz da
política de humanização do SUS por socorristas. Trata-se de uma pesquisa sob o enfoque
qualitativo, por meio de um estudo exploratório-descritivo, realizada com socorristas do SAMU
Belém, no estado do Pará, utilizando técnica de coleta de dados em ambiente virtual, com
auxílio de formulário eletrônico e aplicativo de troca de mensagens. Foram analisadas 54
entrevistas, na qual 56.9% dos participantes eram do sexo masculino, em sua maioria (46,2%)
casados, referindo (73,1%) possuírem dependentes, com ensino superior completo (40,4%),
atuando 41,5% em unidade de suporte básico e 42,5% em suporte avançado e 17% em ambos;
quanto ao tempo de serviço no APH 32,1% trabalham há mais de 5 anos e menos de 10 anos,
atualmente 37% exercendo função como técnico de enfermagem, 27,5% como condutor, 20,4%
como enfermeiro e 14,8% como médico, com idades que variam de 27 a 64 anos. A partir da
análise dos dados, extraíram-se três (03) unidades temáticas: Primazia do Conhecimento
Técnico Científico no APH para Idosos; A Humanização no APH para Idosos; O Descuidado
ao idoso no APH. Por fim, esta pesquisa possibilitou compreendermos o atendimento pré hospitalar para idosos considerando a humanização pelos socorristas, uma vez que mesmo não
sendo homogênea, revelaram as lacunas que precisam ser trabalhadas para qualificação deste
tipo de serviço e por consequente sua compreensão. Porém, são necessárias mais pesquisas
sobre o assunto, fortalecimento da educação permanente e ações educativas, comprometimento
da gestão, elaboração de protocolos institucionais, alinhamento dos componentes da rede de
atenção às urgências, qualificação para o atendimento integral e humanizado aos idosos e
ressignificação dos conceitos de humanização. Com isso, esperamos que essa pesquisa possa
contribuir para os processos de trabalho em urgência e emergência voltados para a pessoa idosa. |