Cap?tulo de Livro

Notas s?bre a distribui??o e a biologia dos anofelinos das regi?es nordestina e amaz?nica do Brasil (Publicado originalmente em 1948)

Os autores relatam as observa??es que fizeram entre 1939 e 1944, s?bre a distribui??o e a biologia dos anofelinos das regi?es nordestina e amaz?nica do Brasil (Est. 1, Mapa 1 e Est. 2, Mapa 2). Em 239.787 f?meas, 920.851 larvas e 60.784 desovas de anofelinos identificados (Quadros 1, 2 e 3), fora...

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Autor principal: Deane, Le?nidas de Mello
Outros Autores: Causey, Ottis R, Deane, Maria Paumgartten
Grau: Cap?tulo de Livro
Idioma: por
Publicado em: MS/SVS/Instituto Evandro Chagas 2018
Assuntos:
Acesso em linha: http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3378
Resumo:
Os autores relatam as observa??es que fizeram entre 1939 e 1944, s?bre a distribui??o e a biologia dos anofelinos das regi?es nordestina e amaz?nica do Brasil (Est. 1, Mapa 1 e Est. 2, Mapa 2). Em 239.787 f?meas, 920.851 larvas e 60.784 desovas de anofelinos identificados (Quadros 1, 2 e 3), foram encontradas as 36 seguintes esp?cies: Anopheles darlingi, A. argyritarsis, A. sawyeri, A. albitarsis, A. pessoai, A. oswaldoi, A. konderi, A. galvaoi, A. noroestensis, A. aquasalis, A. nu?ez-tovari, A. dunhami, A. rangeli, A. benarrochi, A. triannulatus, A. strodei, A. rondoni, A. parvus, A. gilesi, A. gambiae, A.eiseni, A. mattogrossensis, A. peryassui, A. intermedius, A. shannoni. A. minor, A. fluminensis, A. punctimacula, A. neomaculipalpus, A. mediopunctatus, A. squamifemur, A. nimbus, A. kompi, A. thomasi, Chagasia bonneae e C. rozeboomi. A cria??o, feita em laborat?rio, a partir das desovas a? obtidas ou recebidas do campo, permitiu que f?ssem conseguidos muitos machos e que f?ssem corretamente associadas e estudadas para fins taxon?micos, t?das as fases evolutivas da maioria das esp?cies. A distribui??o de cada anofelino por Estado e Territ?rio ? apresentada em tabelas (Quadros 1, 2 e 3), figurada em mapas (Est. 2, Mapa 2 a Est. 5, Mapa 39) e comentada no texto. Foram feitas observa??es s?bre a biologia de quase t?das as esp?cies, principalmente no que concerne aos criadouros das larvas, grau de domesticidade dos adultos e prefer?ncias alimentares das f?meas quanto ao hospedeiro e ? hora de sugar (Quadros 4 a 13). Procurou-se determinar a rela??o de cada esp?cie com a transmiss?o da Mal?ria humana, atrav?s de inqu?ritos epidemiol?gicos e da dissec??o de 9.075 f?meas de anofelinos (Quadro 14) Verificou-se que o Anopheles darlingi e o Anopheles aquasalis s?o os ?nicos transmissores de Mal?ria de real import?ncia nas ?reas trabalhadas, excluindo-se o Anopheles gambiae, mosquito africano que invadiu parte do Rio Grande do Norte e do Cear?, mas que da? foi eliminado desde 1940. O Anopheles darlingi se espalha pela maior parte da bacia amaz?nica, atinge os Estados de Maranh?o, Piau? e o O?ste do Cear?, desaparecendo das por??es mais s?cas do Nordeste, para reaparecer nas proximidades do vale do rio S?o Francisco (Est. 2 Mapa 3). Tal distribui??o est? prov?velmente relacionada com a prefer?ncia d?sse mosquito por criadouros grandes e profundos, situados na orla de matas. Embora durante a esta??o chuvosa as larvas de darlingi sejam mais ubiquistas e criem em dep?sitos pequenos e razos e inteiramente ensolarados, desaparecem d?stes no decorrer do estio, para se manter apenas em seus focos de resist?ncia, que s?o repr?sas, igarap?s permanentes e lagos e lagoas nas proximidades de florestas ou capoeiras.