Surto de Febre Amarela em bugios
A febre amarela ? uma infec??o aguda causada por um Flavivirus (VFA) transmitido por mosquitos, endemica nas regi?es tropicais da Am?rica do Sul. O objetivo desta nota pr?via ? relatar a ocorr?ncia de um surto da doen?a no Sul do Brasil. Durante os meses de outono de 2001, um surto de doen?a em bu...
| Autor principal: | Sallis, Eliza Simone Vi?gas |
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| Outros Autores: | Garmatz, Shana Let?cia, Fighera, Rafael Almeida, Barros, Vera L?cia Reis Souza de, Gra?a, Dominguita Luhers |
| Grau: | Artigo |
| Idioma: | eng |
| Publicado em: |
Arquivos da Faculdade de Veterin?ria UFRGS
2019
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://patua.iec.gov.br//handle/iec/3740 |
| Resumo: |
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A febre amarela ? uma infec??o aguda causada por um Flavivirus (VFA) transmitido por mosquitos, endemica nas
regi?es tropicais da Am?rica do Sul. O objetivo desta nota pr?via ? relatar a ocorr?ncia de um surto da doen?a no Sul do
Brasil. Durante os meses de outono de 2001, um surto de doen?a em bugios vitimou aproximadamente oitenta exemplares da
esp?cie Alouatta fusca numa floresta no Oeste do Rio Grande do Sul (Santo Ant?nio das Miss?es e Garruchos). Os
habitantes do lugar relataram que os animais caiam das ?rvores gravemente enfermos ou mortos. Os populares observaram
que os animais tinham amarelamento acentuado da pele e mucosas vis?veis. O cad?ver de um dos bugios encontrados
mortos foi necropsiado no Laborat?rio de Patologia Veterin?ria do Hospital Veterin?rio da Universidade Federal de Santa
Maria. O animal era uma f?mea em mau estado corporal e as les?es observadas na necropsia consistiam em icter?cia
acentuada de mucosas, grandes vasos e ?rg?os internos. A bexiga continha urina amarelada com flocos esbranqui?ados.
Tecidos de v?rios ?rg?os foram inclu?dos em parafina e corados pela hematoxilina e eosina. Foi detectada necrose de
coagula??o massiva do f?gado com degenera??o gordurosa dos hepat?citos remanescentes, degenera??o do epit?lio
tubular renal com cilindros hialinos na luz tubular, e necrose vari?vel dos fol?culos linf?ides do ba?o. As les?es foram
sugestivas de febre amarela. Foi realizada imunoistoqu?mica de cortes histol?gicos de f?gado e rim para detec??o de
ant?genos do v?rus da febre amarela (VFA). Foi usado um anticorpo policlonal de camundongo (dilui??o 1:1600) e um
complexo comercial estreptadividina-fosfatase alcalina que reagiu com a biotina ligada ao anticorpo secund?rio. O teste foi
positivo para ant?genos do VFA e o diagn?stico de febre amarela em primatas foi formulado pela primeira vez no Estado do
Rio Grande do Sul. |