Visando ao fortalecimento das a??es de vigil?ncia das geohelmint?ases, o Minist?rio da Sa?de prop?e desde 2013, a realiza??o da Campanha Nacional dos Geo- helmintos que preconiza o tratamento preventivo e coletivo com um comprimido de Albendazol de 400mg em crian?as de cinco a 14 anos das escolas p?blicas dos munic?pios brasileiros. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil epidemiol?gico das infec??es por geo-helmintos nos escolares abrangidos pela Campanha Nacional de Verminoses no munic?pio de Bel?m, Par? em 2016. Tratou-se de um estudo descritivo, documental, de abordagem quantitativa utilizando dados secund?rios de resultados de exames de fezes antes, um m?s e doze meses ap?s tratamento, obtidos do Sistema de Informa??o do Programa de Vigil?ncia e Controle da Esquistossomose (SISPCE) disponibilizados pela Secretaria Municipal de Sa?de (SESMA) do estado do Par?. Os participantes foram alunos de cinco a 14 anos da rede p?blica de ensino fundamental do Distrito Administrativo do Guam? (DAGUA), abrangidos e tratados como preconizado pela campanha com um comprimido de Albendazol de 400mg. Os achados neste estudo mostraram que crian?as com idade entre cinco a 9 anos s?o as mais acometidas pelos geo-helmintos e que os escolares do sexo masculino, uma vez tratados e curados para as geo-helmint?ases estes tem tr?s vezes mais chances de se reinfectarem ap?s um ano. No presente estudo confirmamos que a campanha nacional de geo-helmint?ases ? uma importante estrat?gia capaz de controlar as infec??es por geo-helmintos, j? que consegue curar as infec??es por Ascaris lumbricoides. No entanto, uma ?nica dose de albendazol mostra pouca efic?cia para as infec??es por T. trichiura nos escolares.
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