Artigo

Doen?a de Chagas aguda no estado do Par?, Brasil: s?rie hist?rica de aspectos cl?nicos e epidemiol?gico em tr?s munic?pios, no per?odo de 2007 a 2015

OBJETIVO: Analisar o perfil cl?nico e epidemiol?gico da doen?a de Chagas aguda nos munic?pios de Bel?m, Abaetetuba e Breves, estado do Par?, Brasil, de 2007 a 2015. MATERIAIS E M?TODOS: Foram analisados 696 casos, a partir de dados coletados do Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o, e ap...

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Autor principal: Vilhena, Andrezza Ozela de
Outros Autores: Pereira, Waltair Maria Martins, Oliveira, Silvio Silva de, Fonseca, Paulo Fernando Lauria, Ferreira, Milene Silveira, Oliveira, Tatyellen Natasha da Costa, Adami, Marcos, Lima, Patricia Danielle Lima de
Grau: Artigo
Idioma: eng
Publicado em: MS/SVS/Instituto Evandro Chagas 2021
Assuntos:
Acesso em linha: http://patua.iec.gov.br//handle/iec/4284
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o perfil cl?nico e epidemiol?gico da doen?a de Chagas aguda nos munic?pios de Bel?m, Abaetetuba e Breves, estado do Par?, Brasil, de 2007 a 2015. MATERIAIS E M?TODOS: Foram analisados 696 casos, a partir de dados coletados do Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o, e aplicados testes estat?sticos, por meio do software BioEstat. RESULTADOS: Dos 696 investigados, 35,63% eram provenientes de Abaetetuba, 40,66% de Bel?m e 23,71% de Breves. A faixa et?ria de 30 a 59 anos foi a mais prevalente, sendo 35,89% em Abaetetuba e 53,71% em Bel?m; diferentemente, em Breves, 32,73% tinham entre 0 e 14 anos de idade. Os homens acometidos representaram 51,61% em Abaetetuba, 49,47% em Bel?m e 56,36% em Breves. A ?rea urbana registrou 56,45% dos casos em Abaetetuba e 96,11% em Bel?m; e, na zona rural de Breves, residiam 66,06% dos casos. A taxa de letalidade foi de 1,49%. A via de transmiss?o mais frequente foi a oral (82,33%). A febre e a astenia estiveram presentes em acima de 75% dos registros. A curva epid?mica da sazonalidade da doen?a foi marcante entre os meses de julho e novembro, e a incid?ncia foi mais expressiva em Breves, sendo observadas duas ondas epid?micas: uma em 2009 (27,98/100.000 habitantes) e outra em 2015 (63,38/100.000 habitantes). CONCLUS?O: A relev?ncia epidemiol?gica da doen?a de Chagas aguda e sua import?ncia para a sa?de p?blica s?o justificadas pelo potencial epid?mico do parasita, o que exige a organiza??o de servi?os de sa?de, atividades de preven??o e controle da doen?a.