Introdu??o: A febre Chikungunya emergiu como uma amea?a global por sua alta taxa de morbidade, se apresentando como uma doen?a grave e incapacitante. A artralgia predominante influencia diretamente no desempenho ocupacional e na qualidade de vida dos indiv?duos infectados. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida, utilizando o instrumento SF- 36, em indiv?duos com diagn?stico laboratorial confirmado para febre Chikungunya, no SOAMU/IEC, no per?odo de maio-2016/maio-2018; identificar o(s) dom?nio(s) de maior comprometimento inserido(s) no instrumento SF-36; relacionar os dom?nios do instrumento SF-36 ao sexo, ? faixa-et?ria e ao tempo de sintomas da doen?a; investigar se existe diferen?as nos dom?nios do instrumento SF-36 entre indiv?duos que tiveram acesso a servi?os de reabilita??o e os que n?o realizaram esse acompanhamento. M?todos: Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal. Para a coleta de dados, realizou-se consulta na base de dados do SINAN online Dengue/Chikungunya e, ap?s o conhecimento dos casos notificados para febre de Chikungunya, aqueles com diagn?stico laboratorial confirmado foram convidados a participar do estudo para entrevista com a vers?o brasileira validada do SF-36. Resultados: Foram avaliados 65 participantes, com predomin?ncia do sexo feminino e m?dia de idade de 38,5 anos. Quanto ? qualidade de vida, os dom?nios correspondentes ? capacidade funcional e ? sa?de mental apresentaram valores satisfat?rios, n?o identificando preju?zo quanto a esses componentes em sa?de. Entretanto, identificou-se preju?zo nos dom?nios vitalidade, aspectos emocionais, f?sicos e sociais. As mulheres atingiram mediana de 82,5 pontos para a capacidade funcional e 16,66 pontos nos aspectos emocionais. Os homens atingiram 65 pontos na vitalidade e 25 nos aspectos f?sicos. Ao comparar o tempo de sintomas da doen?a, constatou-se que nos aspectos emocionais os participantes de oito a 14 meses e 22 a 28 meses apresentaram mediana zero. Na compara??o de faixas-et?rias, os participantes entre 40 a 59 anos atingiram escore zero nos aspectos f?sicos. Sobre o acesso a reabilita??o, os indiv?duos que realizaram sess?es de fisioterapia atingiram 80 pontos para a capacidade funcional e 59,5 pontos para estado geral de sa?de. Os participantes sem acesso a fisioterapia atingiram 60 pontos na capacidade funcional e 37 no estado geral de sa?de. Conclus?o: Os indiv?duos com diagn?stico de febre Chikungunya apresentaram preju?zos na qualidade de vida, com maior comprometimento nos aspectos f?sicos e emocionais. O ?nico dom?nio preservado, na maioria dos participantes, correspondeu ? capacidade funcional. O acompanhamento em fisioterapia influenciou em uma melhor percep??o de estado geral de sa?de e da capacidade funcional.
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