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Artigo
Atividade potencialmente alelopática do óleo essencial de Ocimum americanum
RESUMO - Os óleos essenciais são reconhecidos pelas suas diversificadas ações biológicas. A biodiversidade amazônica é rica em espécies de plantas produtoras de óleos essenciais. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a atividade potencialmente alelopática do óleo essencial de Ocimum americanu...
Autor principal: | Souza Filho, Antônio Pedro da Silva |
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Outros Autores: | Bayma, J. C., Guilhon, Giselle Maria S. P., Zoghbi, Maria das Graças Bichara |
Grau: | Artigo |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
2010
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/143 |
Resumo: |
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RESUMO - Os óleos essenciais são reconhecidos pelas suas diversificadas ações biológicas.
A biodiversidade amazônica é rica em espécies de plantas produtoras de óleos essenciais.
Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a atividade potencialmente alelopática do óleo
essencial de Ocimum americanum (estoraque) e determinar seus efeitos sobre a germinação
de sementes e o desenvolvimento de duas espécies de plantas daninhas. O óleo essencial
foi testado em concentrações variando de 100 a 2.000 mg L-1, considerando seus efeitos
sobre a germinação de sementes (25 oC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas)
e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo (25 oC de temperatura constante e fotoperíodo
de 24 horas) das plantas daninhas malícia (Mimosa pudica) e mata-pasto (Senna obtusifolia).
Fatores relacionados a concentração, especificidade das plantas receptoras e parâmetros
analisados foram decisivos para os efeitos obtidos. A tendência geral foi de relação positiva
entre concentração e efeito inibitório. Malícia foi mais sensível aos efeitos do que matapasto.
Comparativamente, a germinação, seguida do desenvolvimento da radícula, foi afetada
pelo óleo essencial em maior magnitude, ficando o desenvolvimento do hipocótilo como o
de menor sensibilidade. Os efeitos observados podem ser atribuídos à presença, no óleo
essencial, de monoterpenos, monoterpenos oxigenados, sesquiterpenos, alifáticos e
fenilpropanoides, com destaque para os constituintes com atividade alelopática já
comprovada, como o limoneno, a cânfora e o linalol |