Estudou-se a abundância da meso e macrofauna do solo, incluindo a madeira em decomposição, em ambientes naturais e em pastagens na Zona Bragantina, no Leste do Estado do Pará. A abundância foi expressa em forma de densidade e biomassa fresca. As amostras de solo, de 15 cm de profundidade, foram fracionadas em subamostras de 5 cm para estudos da distribuição vertical. O método para extração da fauna do solo foi o de Berlese-Tullgren, e a fauna de troncos foi coletada por catação direta. Os táxon de maior densidade são ácaros e colêmbolas e os de maior biomassa são formigas e cupins. Os cupins apresentam maior biomassa que qualquer outro grupo em floresta primária, concentrando-se principalmente dentro de troncos em decomposição, que é o alimento da maioria das espécies. Em campinas de solo arenoso, encontrou-se também uma alta densidade de cupins, mas de poucas espécies. Em pastagens e em capoeiras, a variedade de espécies é relativamente alta e a abundância depende basicamente da disponibilidade de madeira morta para alimentar as populações destes insetos.
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