Artigo

Estudo palinológico das espécies de Virola Au­blet (Myristicaceae) do Brasil

Os grãos de pólen das 36 espécies de Virola do Brasil fo­ram estudados quanto aos seus mais diversos aspectos palinológicos, como morfologia polínica, grau de fertilidade e germinação do pólen sendo que a morfologia polínica foi analisada tanto em micros­copia fotônica quanto em eletrônica. Por...

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Autor principal: Carreira, Léa Maria Medeiros
Grau: Artigo
Idioma: Portuguese
Publicado em: Museu Paraense Emilio Goeldi 2012
Assuntos:
Acesso em linha: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/594
Resumo:
Os grãos de pólen das 36 espécies de Virola do Brasil fo­ram estudados quanto aos seus mais diversos aspectos palinológicos, como morfologia polínica, grau de fertilidade e germinação do pólen sendo que a morfologia polínica foi analisada tanto em micros­copia fotônica quanto em eletrônica. Por tratar-se de um gênero, es­tenopalino, as espécies estudadas foram divididas em 7 Subtipos Polínicos, representados pelas espécies V. duckei A.C. Sm., V. diver­gens Ducke, V. flexuosa A.C. Sm., V. decorticans Ducke, V. michelii Heckel, V. oleífera (Schott) A.G Sm. e V. venosa (Benth.) Warb. Foi feita uma análise quanto à correlação evolutiva existente entre os Sub­tipos Polínicos, sendo o Subtipo Polínico venosa, o mais evoluído por apresentar os grãos bastante ornamentados. A fim de separar os Sub­tipos Polínicos estabelecidos, uma chave polínica foi elaborada, e para tal, levou-se em consideração a ornamentação da exina e o diâmetro das perfurações e dos lumens. Os grãos que foram submetidos à presença do corante Cotton Blue apresentaram um índice relativamente alto de fertilidade, de 84,96% para V.divergens, de 91,48% para V. venosa, de 93,00% para V. duckei e de 94,40% para V. elongata. Apenas os grãos de V. venosa germinaram após duas horas de semeados numa concentração de 10 a 15% de sacarose a uma temperatura de 24°C.