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Artigo
Pactos territoriais e agências locais de desenvolvimento: a apropriação destes instrumentos ao território do Baixo Tocantins.
O desenvolvimento é, antes de tudo, político e exige mecanismos para a afirmação das vontades sociais. Tais mecanismos devem estar regulados por um corpo de normas criadas para confrontar interesses contraditórios, negociar acordos, implementar ações e avaliar resultados, tudo conforme escalas espac...
Autor principal: | Peixoto, Rodrigo Correa Diniz |
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Grau: | Artigo |
Idioma: | Portuguese |
Publicado em: |
Museu Paraense Emilio Goeldi
2013
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/765 |
Resumo: |
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O desenvolvimento é, antes de tudo, político e exige mecanismos para a afirmação das vontades sociais. Tais mecanismos devem estar regulados por um corpo de normas criadas para confrontar interesses contraditórios, negociar acordos, implementar ações e avaliar resultados, tudo conforme escalas espaciais diversas. O desenvolvimento fundado na deliberação social pede metodologias e técnicas, para cuja formulação os pactos territoriais e as agências locais de desenvolvimento podem proporcionar inspiração. Nos contextos da Amazônia, a aplicação das normas serve
para impedir a vigência da lei da selva, onde poderes fortes subjugam populações e pequenos produtores. Além de
coibir abusos, as normas e metodologias servem também à promoção de processos virtuosos, no que tange ao
emprego de novas tecnologias e ao incentivo de novas relações sociais e produtivas. O desenvolvimento e o seu
planejamento é, pois, um problema de compatibilização de éticas políticas, normas técnicas e metodologias de
emancipação social. Não existem prescrições universalmente válidas, mas certos princípios e instrumentos da política
regional européia podem inspirar novas práticas na Amazônia. |