Pode-se dizer que as populações carentes da região amazônica hoje enquadram-se em dois grandes cenários sociopolíticos. Por um lado, a velha apatia que sempre conformou a vida política nos moldes de práticas viciadas de poder, por outro, a emergência de posturas sociais ativas, capazes de implantar novas éticas e promover mudanças. Essa é uma
que estrutura as cidades no Pará, que experimentam um de urbanização. Os problemas derivados do rápido crescimento populacional urbano, em cidades que não dispõem de uma base econômica consistente, são característicos de toda a região amazônica que, como um todo, apresenta de forma acentuada o fenômeno da favelização. A tese de que a em que vive parte significativa da populaçlio e a cultura política, definida em termos são realidades que se alimentam é neste artigo reiterada. Não obstante as cidades não serem capazes por conta própria, produzirem dinâmicas econômicas e políticas mais saudáveis, já que carecem de insumos intelectuais, técnicos e financeiros para tanto, existem, em muitas delas, instituições públicas e privadas que, de uma forma ou de outra, atuam em função do desenvolvimento regional. Neste artigo de práticas históricas,argumenta-se que o estabelecimento de
institucionais e concatenando capacidades e recursos, pode representar um dos principais fatores para o fortalecimento das cidades e de suas organizações sociais.
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