A escassez de agregados pétreos naturais na região amazônica inviabiliza, em termos
gerais, a execução de construções. Na busca por alternativas que compensassem essa carência,
e que ao mesmo tempo apresentassem desempenho técnico semelhante, surgiu o agregado
artificial de Argila Calcinada. As pesquisas sobre esse material estão a cada dia ganhando
evidência. Em novembro de 2007, por meio do Exército Brasileiro a Usina de Produção de
Agregados Artificiais de Argila Calcinada foi inaugurada, fato que serviu como motivação e
aperfeiçoamento dos estudos. O presente trabalho visa o estudo dos impactos ambientais
oriundos da produção e utilização desse agregado. A argila, matéria-prima do agregado, é um
material proveniente de atividades minerais, estas são essencialmente atividades degradantes
ao meio ambiente. O estudo demonstra os riscos ambientais associados às etapas de produção
do agregado artificial de Argila Calcinada e suas implicações sobre os meios físico,
socioeconômico e biótico. Os aspectos legais e a classificação dos impactos, estão incluídos
na análise. Foi realizada a comparação entre os impactos gerados pela produção dos
agregados pétreos naturais, Brita, e o agregado artificial de Argila Calcinada. Essa relação foi
importante na detecção da viabilidade de uso dos dois materiais. São apresentadas medidas de
controle ambiental das atividades de produção de Argila calcinada. A mitigação de danos
ambientais é sugerida em fases extração da argila, e durante a queima do agregado, tratamento
dos resíduos sólidos. A compensação dos impactos pela reabilitação das áreas devastadas.
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