Ao longo da história da sociedade, a prostituição segue gerando polêmicas em torno ao discurso da criação do estereotipo desse oficio perante a sociedade considerada padrão. As prostitutas regularmente são relacionadas à marginalidade presente nos bairros suburbanos das grandes cidades, e através dessa visão surge à abertura para a violência e erotização do corpo da mulher. Nessa perspectiva, o corpo da mulher é visto como objeto, não sagrado, submisso, excluído e reduzido para satisfazer os desejos masculinos. Dessa forma, surge a dificuldade da dissociação da simbolização do corpo da mulher, uma vez que esse é o resultado de uma construção histórica, dado que a prostituição é considerada a profissão mais antiga do mundo. Neste trabalho, se analisa como se constrói e atribui o estereotipo a prostituta como imagem presente na obra El lugar sin límites de José Donoso, e ainda, mostrando como é a forma de viver desses personagens. A investigação se faz importante por proporcionar uma análise sobre a representação da prostituição, visto que, faz-se presente na sociedade contemporânea, entretanto, existe a milhares de anos. A investigação é baseada nos autores como, Comandini (2013); Concha (2011); Ferrão (2017); Fernandes C. (2017); Sardenberg; Costa, (1994) dentre outros nomes.
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