A Amazônia brasileira é um dos grandes centros de diversidade biótica, abiótica e cultural do mundo, mas em contraste a essas características, é uma das regiões mais pobres do país e possui baixos índices de qualidade de vida. Sendo causadas principalmente por protozoários e helmintos, as doenças parasitárias e infecciosas (DIPs) possuem altos índices de mortalidade, atingindo humanos e outros animais, como os ruminantes. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi realizar um levantamento bibliográfico sobre as plantas com potencial antihelmíntico na Amazônia e produzir uma cartilha educativa. 117 espécies botânicas foram registradas na bibliografia, possuindo distribuição em 43 famílias. A espécie Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants recebeu destaque como uma das espécies mais importantes na região. Na produção da cartilha utilizou-se plantas que são presentes no cotidiano da população, além de ressaltar a importância de medidas preventivas contra as verminoses em humanos, dos cuidados médicos e do consumo consciente das plantas medicinais. Portanto, as plantas com atividade antihelmíntica na Amazônia constituem uma importante porção das plantas medicinais, visto que as verminoses são um dos mais graves problemas de saúde pública.
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