O presente trabalho problematiza as relações de poder-saber dentro do âmbito escolar acerca dos temas gênero e sexualidade. Buscando evidenciar os discursos produzidos pelos atores centrais da escola entre eles, alunos, professores, gestão e coordenação escolar de uma escola pública municipal no interior da cidade de Aurora do Pará. A questão motriz dessa pesquisa é saber se a escola aborda os temas sexualidade e gênero, esse questionamento central leva também a outros questionamentos como: de que forma e traves de que práticas pedagógicas a escola o faz. Para alcançar tais aspirações esse trabalho adotou como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada aplicada aos sujeitos que permeiam as relações de saber no ambiente escolar já citados a cima utilizando se como instrumento de análise de dados analise do discurso. Para ancorar esse estudo, o trabalho busca base nas concepções pós-estruturalista de Michel Foucault, Judith Butler e Guacira Louro. A análise da pesquisa indicou que a escola investigada não integra os temas gênero e sexualidade em suas práticas pedagógicas, passando a negar a existência de sujeitos LGBT no seio escolar e utiliza-se disso como respaldo para a não inclusão dos temas no cotidiano escolar se recusando a assumir seu papel de formadora de cidadãos para a sociedade.
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