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Dissertação
Desenvolvimento de membranas de poli (εcaprolactona) incorporadas com nano partículas de prata com rota de síntese verde
O desenvolvimento de nanofibras através do processo de eletrofiação tem sido um campo de estudo proeminente na nanotecnologia, devido às suas propriedades físico-químicas únicas e à capacidade de fabricação versátil. A eletrofiação é um método que utiliza forças eletrostáticas que permite ter...
Autor principal: | Cunha, Jéssica Feitosa |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/8686703147177986, https://orcid.org/0000-0003-3885-4637 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2024
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10200 |
Resumo: |
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O desenvolvimento de nanofibras através do processo de eletrofiação tem sido um campo de
estudo proeminente na nanotecnologia, devido às suas propriedades físico-químicas únicas e à
capacidade de fabricação versátil. A eletrofiação é um método que utiliza forças eletrostáticas
que permite ter um controle das dimensões, morfologias e a composição em nanoescala das
fibras a partir de soluções e blendas poliméricas, o que se torna crucial para otimizar as
propriedades de superfície e a funcionalidade delas. Nas aplicações farmacêuticas, as
nanofibras produzidas por eletrofiação têm mostrado grande potencial na liberação controlada
de medicamentos, uma técnica chave para melhorar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos
colaterais. As nanofibras podem ser engenhosamente projetadas para ter taxas de degradação
específicas, porosidade e superfícies funcionais. Além disso, a capacidade de incorporar
múltiplos agentes terapêuticos dentro das mesmas fibras abre caminhos para terapias
combinadas e personalizadas, marcando uma evolução significativa na área de sistema de
entrega de medicamentos. Esta dissertação visa proporcionar uma compreensão mais profunda
da tecnologia subjacente e da sua utilidade, destacando o controle sobre as propriedades das
fibras com e sem agentes terapêuticos, como fibras de PCL puro, PCL e Alginato de sódio
(NaAlg) e PCL e AgNPs sintetizadas através de síntese verde tendo como precursor
estabilizante o NaAlg. O objetivo deste estudo é desenvolver membranas de Poli (ε Caprolactona) (PCL) contendo alginato de sódio (NaAlg) e nanopartículas de prata (AgNPs)
como fármaco modelo. As AgNPs foram sintetizadas através de sonoquímica (rota de síntese
verde) e as membranas foram obtidas por eletrofiação. Foram usadas as técnicas de
espectroscopia no ultravioleta visível (UV-Vis) e espectroscopia no infravermelho com
transformada de Fourier (FTIR) para detectar a presença das AgNPs na solução aquosa, e para
verificar o tamanho médio das partículas foi realizado a microscopia eletrônica de transmissão
(MET). Para avaliação da morfologia das membranas e visualizar o diâmetro das fibras foi
empregada a microscopia eletrônica de varredura (MEV). As nanopartículas e as membranas
foram realizadas com êxito, mostrando visualmente níveis de ajustes finos nos parâmetros
aplicados. Na caracterização de UV-Vis foi registrado o pico característico das AgNPs em
aproximadamente 420 nm. No FTIR, as caracterizações químicas não mostraram mudanças
aparentes com o aumento de concentração de NaAlg e AgNP na membrana. Através do MET
foi observado a morfologia das NPs, mostrando aglomerados de NPs de diferentes tamanhos.
As membranas eletrofiadas mostraram diferenças morfológicas entre elas, sendo as fibras de
PCL + NaAlg e de PCL+AgNP de maior variação no tamanho do que a de PCL. E por fim, na
atividade antibacteriana, os halos de inibição só apareceram nas amostras líquidas de AgNP
com concentração C1=0,1 M e C2= 0,01 M, com diâmetro de 13 a 15 mm, enquanto as
membranas não apresentaram atividade. |