Dissertação

Consumo de oxigênio pulmonar e comportamento autonômico durante atividade funcional em pacientes pós-COVID grave

Introdução: Manaus foi um dos principais epicentros da pandemia, e mesmo com o controle sanitário, muitas pessoas ainda sofrem com as sequelas da doença. A síndrome pós-COVID é multissistêmica e tem como principais sintomas dispneia, fadiga, diminuição da capacidade funcional e deterioração da quali...

ver descrição completa

Autor principal: Borges, Fernanda Facioli dos Reis
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4374608377888223
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2024
Assuntos:
.
.
.
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10269
Resumo:
Introdução: Manaus foi um dos principais epicentros da pandemia, e mesmo com o controle sanitário, muitas pessoas ainda sofrem com as sequelas da doença. A síndrome pós-COVID é multissistêmica e tem como principais sintomas dispneia, fadiga, diminuição da capacidade funcional e deterioração da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a capacidade funcional de indivíduos com sintomas persistentes pós infecção grave por COVID-19 comparado com indivíduos controle sem COVID sintomático ou COVID leve. Métodos: estudo observacional caso controle que avaliou 34 indivíduos divididos em 2 grupos (covid-19 grave e controle pareado) quanto a capacidade funcional (TC6) associado a análise de gases, função respiratória e força muscular respiratória e qualidade de vida. Foi realizada análise estatística por meio dos softwares Jamovi, Graphpad Prism e G*Power, usando os teste t studant e Mann Whitney, ANOVA duas vias, correlação por teste de Pearson e regressão por meio do método univariado. Resultados: as características da amostra dos grupos foram pareadas e só se obteve diferença em relação ao grau de dispneia pela mMRC (grupo COVID = 2, grupo controle = 0). Não houveram achados importantes na espirometria e na manovacuometria. No teste de caminhada de 6 minutos foi observada diferença entre os valores de dispneia e fadiga em repouso, durante o teste foi observada incompetência cronotrópica importante para o grupo COVID, com maior percepção de cansaço, importante diminuição da distância percorrida e baixo valor de V̇O2 e VE, além de escores muito baixos de qualidade de vida, principalmente nos aspectos capacidade funcional e limitação física. Conclusão: indivíduos que tiveram COVID-19 grave e persistem com sintomas possuem baixa capacidade funcional, baixa captação de gases, incompetência cronotrópica e baixa qualidade de vida.