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Dissertação
Contexto tectono-sedimentar das depressões tectônicas na zona de confluência dos rios Negro e Solimões, Amazônia Central
Grande parte da sedimentação quaternária da zona de confluência dos rios Negro e Solimões mostra-se confinada em 04 depressões tectônicas, de direção geral NW-SE. Esses depósitos guardam registros dos principais processos sedimentares e tectônicos que influenciaram a dinâmica desses rios no Pleis...
Autor principal: | Santos, Stéfano de Mello Antonaccio |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/4712172100215540, https://orcid.org/0000-0002-0428-3453 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2024
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10300 |
Resumo: |
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Grande parte da sedimentação quaternária da zona de confluência dos rios Negro e
Solimões mostra-se confinada em 04 depressões tectônicas, de direção geral NW-SE. Esses
depósitos guardam registros dos principais processos sedimentares e tectônicos que
influenciaram a dinâmica desses rios no Pleistoceno-Holoceno. O uso de imagens SRTM
permitiu a delimitação das depressões e entendimento dos processos deposicionais
associados, com a definição da morfologia deposicional de barras de acresção com sentido de
migração para N-NE. A integração dessa informação com dados de datação absoluta obtidos
por Luminescência de Cristais, permitiu definir um intervalo de deposição entre 303.900 a
1.340 anos, influenciada pela dinâmica dos rios Negro, Solimões e Ariaú neste período. Na
última década esse método geocronológico tem contribuído para o entendimento tectonosedimentar de trechos dos rios Negro e Solimões, que inclui os processos de deposição nas
depressões em estudo. A definição interna da espessura dos depósitos e sua relação de contato
com o substrato sotoposto, utilizou dados de superfície (afloramentos) e, principalmente,
dados inéditos de subsuperfície (sondagem rotativa e levantamentos geofísicos). A
comprovada inclinação dos substratos das depressões para N-NE, que atinge até 60 metros de
profundidade, dá suporte para a definição de hemigráben, cuja origem está associada à
reativação de falhas tectônicas e ação de esforços distensionais de direção geral NE-SW, que
ocorreram no Neomioceno-Plioceno. |