O trabalho foi dividido em dois capítulos distintos, no primeiro capitulo foi testado a densidade de estocagem no crescimento do Laetacara dorsigera, para tanto, foram realizados dois experimentos conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e quatro repetições, com duração de 45 dias cada, sendo o primeiro nas densidades de 0,25, 0,50 e 0,75 peixes L-1 e o segundo com a melhor densidade encontrada no primeiro experimento, acrescido das densidades de 0,30 e 0,40 peixes L-1. Os seguintes parâmetros zootécnicos foram mensurados: taxa de sobrevivência, os comprimentos totais médios e os pesos médios iniciais e finais, bem como as taxas do crescimento relativo, de crescimento específico e o ganho de peso. Houve diferença significativa no primeiro experimento para o comprimento final (nas densidades de 0,25 e 0,50 peixes L-1, respectivamente), TCR% e TCE peso% (0,25 peixes L-1) e sobrevivência (0,50 peixes L-1); no segundo experimento não foi verificada diferença significativa para as densidades testadas. O segundo capitulo teve por objetivo avaliar o uso de resíduos agroindustriais sobre o desempenho produtivo do Laetacara dorsigera. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, sendo 2 tratamentos constituídos com resíduos de agroindústrias (farelo de acerola e farelo de goiaba), com 6 repetições, com duração de 90 dias, foram mensurados os mesmo parâmetros zootécnicos e foi constatado que as médias para taxa de crescimento relativo, comprimento final (g), taxa de crescimento específico, o ganho de peso (g) e o ganho de peso final (g) deferiram significativamente entre os tratamentos, mostrando não só a boa aceitabilidade dos peixes para a inclusão do resíduo de goiaba como um desenvolvimento uniforme ao nível de inclusão de 30%.
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