Tese

Arquivos e memórias de chumbo: a trajetória de Egydio Schwade e as tensões forjadoras do(s) novo(s) indigenismo(s) (1972-1980)

Ao longo dos últimos anos os estudos sobre a ditadura militar no Brasil se intensificaram, se especializaram e diversificaram seus problemas de pesquisa. Em relação à Amazônia e à agência dos missionários progressistas ainda existem lacunas historiográficas. Neste sentido, a presente pesquisa tem po...

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Autor principal: Santos, Tiago Fonseca dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7205473868052863, https://orcid.org/0000-0001-8501-5268
Grau: Tese
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2024
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10543
Resumo:
Ao longo dos últimos anos os estudos sobre a ditadura militar no Brasil se intensificaram, se especializaram e diversificaram seus problemas de pesquisa. Em relação à Amazônia e à agência dos missionários progressistas ainda existem lacunas historiográficas. Neste sentido, a presente pesquisa tem por objetivo analisar o processo de construção da memória por Egydio Schwade, importante indigenista brasileiro, cofundador da Operação Anchieta (OPAN) e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI); os conflitos entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o CIMI; e a vigilância empreendida pelo Estado brasileiro sobre o movimento indígena e o movimento indigenista progressista. A trajetória de Egydio Schwade e a documentação coligida a partidos dos temas recorrentes das entrevistas permitem compreender a evolução da noção de indigenismo e perceber a emergência de um movimento pan-indígena, protagonista das disputas por direitos, por sua autonomia e à valorização de suas culturas.