Dissertação

Influência das BR-230 e 319 no uso e ocupação do solo, na região sul amazonense

A região Amazônica sempre teve um papel de destaque no cenário geopolítico interno do Brasil, principalmente ao desafio de gestão desse grande território, como forma de integralização, a construção de estradas rodoviárias, se tornaram alternativas para compor outras formas de fluxos de transporte...

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Autor principal: Leite, Matheus Mendonça
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/5880144038919439, https://orcid.org/0009-0004-9415-6942
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2025
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10581
Resumo:
A região Amazônica sempre teve um papel de destaque no cenário geopolítico interno do Brasil, principalmente ao desafio de gestão desse grande território, como forma de integralização, a construção de estradas rodoviárias, se tornaram alternativas para compor outras formas de fluxos de transporte, como o fluvial e o aéreo. Este trabalho objetiva avaliar a influência das rodovias federais BR-230 e BR- 319 sobre o uso e ocupação do solo considerando áreas dos municípios de Humaitá e Canutama, localizados na região sul sudeste do Amazonas, por meio de uma série temporal definida no período do ano de 1990 a 2022. Para tanto, irá se utilizar dados do programa MapBiomas, que utiliza imagens obtidas pelo satélite Landsat, que ficam armazenadas no banco de imagens da plataforma Google Earth Engine. Será realizada uma avaliação das imagens obtidas, observando mudanças nas seguintes classes: floresta, formação natural não florestal, agropecuária, área não vegetada e corpo d’agua, assim gerando mapas temáticos para melhor visualização das alterações ao longo do tempo; Será utilizado por meio de gráficos, as variações temporais a cada 10 anos do período estipulado, e uma comparação entre os anos de 1992 e 2022. Em 1992 a classe Floresta possuía 895.662,72 hectares, e em 2022 houve uma diminuição significante (-6,38%), onde a classe corresponde a 830.004,48 hectares. Assim como em 1992 a classe pastagem correspondia a 8.755,30 hectares e após 30 anos o grande aumento substancial para uma área de 78.252,64 hectares em 2022. A análise demonstrou que os maiores resultados de uso e cobertura da terra foram nos anos de 2012 a 2022, pois há uma substituição da formação florestal pelas práticas agrícolas, representada principalmente pelo aumento das áreas de pastagens, demonstrando uma problemática na região.