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Tese
Micorrizas arbusculares em sistemas agroflorestais em duas comunidades rurais do Amazonas
As áreas desmatadas na Amazônia ocupam mais de 70 milhões de hectares, a maioria em estádios avançados de degradação. Aliado a isso, maioria dos solos apresenta acidez elevada e alta saturação com alumínio, o que limita os seus usos na agricultura regional. Uma alternativa eficiente para o uso dos...
Autor principal: | Costa, Rogério Sebastião Corrêa da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7047206151042443 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3078 |
Resumo: |
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As áreas desmatadas na Amazônia ocupam mais de 70 milhões de hectares, a maioria em estádios avançados de
degradação. Aliado a isso, maioria dos solos apresenta acidez elevada e alta saturação com alumínio, o que
limita os seus usos na agricultura regional. Uma alternativa eficiente para o uso dos solos é a utilização de
microrganismos do solo visando um melhor aproveitamento dos nutrientes pelas plantas. Os fungos micorrízicos
arbusculares aumentam a capacidade da planta de absorver nutrientes do solo e água, favorecendo sua nutrição.
Os Sistemas Agroflorestais tem por base se aproximar da estrutura e dinâmica de uma floresta natural. O
objetivo deste trabalho foi avaliar as interações micorrízicas na rizosfera das plantas de dois Sistemas
Agroflorestais. Foram analisadas as interações entre as características químicas e físicas do solo e foliares com as
variáveis micorrízicas em espécies componentes de dois Sistemas Agroflorestais, em épocas e localidades
distintas. A colonização radicular por fungos micorrízicos arbusculares variou de 6,8 a 99,6 % nas plantas do
SAF da comunidade do Brasileirinho e de 0,4 a 52,4% no SAF da comunidade de São Miguel. As hifas
predominaram nas raízes de todas as espécies, respondendo entre 80 a 100 % das estruturas fúngicas observadas,
em ambos os SAFs. Os arbúsculos, no SAF do Brasileirinho, foi a estrutura micorrízica que mais se
correlacionou com os teores de nutrientes rizosféricos e foliares. O pH rizosférico, em ambos os SAFs, foi o
componente do solo que mais influenciou as variáveis micorrízicas, correlacionando tanto positivamente como
negativamente com a estruturas micorrízicas. O Fe presente no solo rizosférico, em ambos os SAF, foi o
elemento que mais influenciou as relações nutrientes-micorrizas em todas as espécies. Os nutrientes foliares que
mais se relacionaram com os FMA foram os teores de magnésio e potássio no SAF do Brasileirinho e fósforo e
cálcio no SAF de São Miguel |