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Tese
Da academia ao mercado: um estudo sobre a abordagem da inovação no programa multi-institucional de pós-graduação em biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas
Esta pesquisa aborda o processo inovativo no Programa de Pós-Graduação Multi-Institucional em Biotecnologia (PPGBIOTEC), coordenado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A inovação tem sido bastante estudada nas últimas décadas, no Brasil a formulação de políticas públicas e o envolvimento c...
Autor principal: | Santos, Patrícia dos Anjos Braga Sá dos |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/8606489766185567 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3080 |
Resumo: |
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Esta pesquisa aborda o processo inovativo no Programa de Pós-Graduação Multi-Institucional em Biotecnologia (PPGBIOTEC), coordenado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A inovação tem sido bastante estudada nas últimas décadas, no Brasil a formulação de políticas públicas e o envolvimento crescente do setor produtivo tem sido estimulada pelo govern. Todavia, isto ainda não tem sido suficiente para reduzir a grande lacuna entre os objetivos e resultados das pesquisas desenvolvidas no âmbito acadêmico e a consequente transferência desse conhecimento para o mercado, que resulte em inovações de maior valor e qualidade. Isto tem se revelado também nas pesquisas realizadas no âmbito do PPGBIOTEC que embora já apresente uma produção científica considerável, tem exibido reduzidos exemplos de registros de propriedade industrial e a inexistência de transferência de tecnologia para o mercado. Esta pesquisa busca assim analisar o processo inovativo e seus impactos na geração de inovação no PPGBIOTEC. A relevância desta pesquisa na inovação como elemento essencial na valorização e competitividade de produtos e processos; o papel do PPGBIOTEC na formação de pessoal qualificado; e seus objetivos em produzir processos e produtos inovadores. Para a realização da pesquisa, além da revisão bibliográfica, foi adotado o Método Misto, que combina vários métodos ao integrar dados qualitativos e quantitativos: Pesquisa Documental, Entrevistas e Questionários. Os dados apresentados destacam, especialmente, os percentuais obtidos com as questões inseridas nos questionários e classificadas em dimensões interna e externa do PPGBIOTEC, organizados posteriormente em pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidade com a aplicação da técnica SWOT, por ser a mais utilizada na Metodologia de Formulação por Objetivos que foi empregada na análise do diagnóstico organizacional do ambiente inovativo do PPGBIOTEC. Entre os resultados mais significativos o estudo revelou algumas fragilidades no processo inovativo: o pouco conhecimento por parte dos atores sobre os atuais mecanismos institucionais de apoio à inovação, e a baixa cooperação e proximidade com o setor produtivo. No grupo de docentes que responderam ao questionário (18 professores) 50% tem atuação na área de concentração de Biotecnologias para a saúde, 22,2% na área de biotecnologias para a área agroflorestal e 27,8% na área de gestão da inovação. No grupo de docentes os fatores positivos que podemos observar é a familiaridade dos mesmos a respeito da maioria dos conceitos relacionados à inovação. Observa-se, porém que os docentes têm menos familiaridade sobre aspectos com conceito de incubação de empresas (média 3,9), legislação de apoio à inovação e política de apoio ao setor biotecnológico (média 3,7). Observa-se, porém, que quando se trata do acesso aos conhecimentos gerados no Programa (Teses, dissertações, artigos etc.), a maioria discorda que este acesso seja fácil (média 3,38), da mesma forma como afirmam não conhecer completamente as pesquisas e projetos com potencial para novos processos ou produtos que estão sendo desenvolvidos no PPGBIOTEC, estes dados revelam a necessidade de melhorar a forma de disponibilização das informações relativas ao Programa. Já no grupo de discentes e egressos (63 pessoas) quando consultados se havia faltado algum tipo de equipamento durante o desenvolvimento de suas teses 57.1% afirmou que não e 74,6% do grupo também afirmou que já havia utilizado infraestrutura das instituições parceiras, o que indica dois cenários favoráveis. Um dado preocupante é que mais da metade dos respondentes (55,6%) nunca havia ouvido falar da PROTEC, 47,6% do grupo não conhecia nenhuma incubadora com atuação na área biotecnológica, 81,0%, afirmou nunca ter gerado produtos e processos, transferido tecnologia ou gerado negócios na área biotecnológica e 69,8% nunca participaram de trabalhos desenvolvidos com o apoio da iniciativa privada, mas a grande maioria, contudo, destaca-se que 90,5%, demonstra ter interesse em fazê-lo |