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Tese
Recomendação de calagem para alguns solos do Estado do Amazonas
Os solos de terra firme do estado do Amazonas caracterizam-se por apresentar pH e Al3+ em níveis que limitam o bom rendimento das culturas. Objetivouse com o presente estudo, avaliar as modificações químicas nos solos em função da adição de diferentes níveis de calcário e estimar quantidades nece...
Autor principal: | Batista, Iza Maria Paiva |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9241929289577776 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4039 |
Resumo: |
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Os solos de terra firme do estado do Amazonas caracterizam-se por
apresentar pH e Al3+ em níveis que limitam o bom rendimento das culturas. Objetivouse
com o presente estudo, avaliar as modificações químicas nos solos em função da
adição de diferentes níveis de calcário e estimar quantidades necessárias de corretivo
para atingir pH agricultável. Utilizou-se um delineamento em blocos inteiramente
casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de um fatorial 3 x
7, combinando três classes texturais (textura média, argilosa e muito argilosa) com sete
doses de calcário (0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10 t ha-1). Após 56 dias de incubação,
determinaram-se os valores de pH em água, este foi plotado versus doses de calcário e
ajustados a modelos de regressão polinomial, para determinar a quantidade de calcário
necessária para atingir os valores de pH 5,5; 6,0 e 6,5. Nessa época, determinaram-se os
teores de Al3+, Ca2+, Mg2+, K e H+Al e a partir desses valores calculou-se o índice de
saturação por bases (V%). A eficiência da recomendação de calagem pelo método da
curva de incubação foi avaliada em experimentos conduzidos em casa de vegetação por
meio do efeito de diferentes doses de calcário na produção de MSPA e MSR nas
culturas do milho e feijão. Os tratamentos foram dispostos em delineamento
inteiramente casualizado num esquema fatorial 2 x 7, combinando dois solos (Argissolo
e Latossolo) e sete doses de calcário (0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10 t ha-1), com quatro
repetições. Os dados de MSPA, MSR e conteúdo de P, K, Ca, Mg, Zn, Fe, Mn e Cu na
parte aérea das plantas, foram ajustados a modelos de regressão e posteriormente
estimadas as doses de calcário, correspondentes à MEE. Os solos estudados revelaram
altos índices de significância com a necessidade de calcário para elevar o pH dos solos,
sendo as doses de 0,3; 2,2 e 4,0; 2,6; 4,4 e 6,1; 2,2; 4,0 e 5,8 t ha-1 de calcário nos solos
de textura média, argilosa e muito argilosa são recomendadas para atingirem o pH 5,5;
6,0 e 6,5, respectivamente. A recomendação de 1,5; 2,6 e 2,2 t ha-1 foi suficiente para
reduzir o Al3+ e as doses de 3,7; 4,7 e 4,6 t ha-1 elevando a saturação por bases a níveis
adequados para o desenvolvimento das culturas, correspondendo a pH em água em
torno de 6,3; 6,0 e 6,5 nos solos de textura média, argilosa e muito argilosa,
respectivamente. As quantidades de calcário correspondente ao máximo rendimento
econômico de MSPA e MSR tanto no milho quanto no feijão aproximam-se da
quantidade recomendada pelo método da curva de incubação necessária para atingir o
pH aceitáveis para cultivo e essas doses não reduziram abaixo do teor de deficiência a
absorção durante os 60 dias de cultivo. |