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Dissertação
A gestão das pescarias da piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii - Valenciennes, 1840) no estuário Amazônico, Pará: situação atual e perspectivas
A piramutaba (Bachyplatystoma vaillantii) é uma espécie de bagre que realiza longas migrações em rios de águas brancas da bacia Amazônica. É atualmente um dos bagres mais capturados pela pesca que na região estuarina apresenta características industriais. Essa espécie encontra-se em sobrepesca de...
Autor principal: | Ramos, Márcia Melo |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6489963266361559 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4233 |
Resumo: |
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A piramutaba (Bachyplatystoma vaillantii) é uma espécie de bagre que realiza
longas migrações em rios de águas brancas da bacia Amazônica. É atualmente
um dos bagres mais capturados pela pesca que na região estuarina apresenta
características industriais. Essa espécie encontra-se em sobrepesca de
crescimento, fato notado pela contínua diminuição do tamanho médio dos
indivíduos capturados. Considerando a importância econômica e ecológica
dessa espécie, este trabalho tem como objetivo identificar os ambientes, a
intensidade da sua produção e a gestão no Estuário Amazônico. A área de
estudo abrangeu quatro municípios que pertencem o Estado do Pará
(Salvaterra, Soure, Vigia e Belém). As informações utilizadas neste trabalho
foram obtidas a partir de pesquisas bibliográficas e questionários aplicados aos
atores da pesca. Os resultados mostraram que a piramutaba é explotada tanto
pela pesca artesanal quanto industrial na área do Estuário Amazônico. A
produção das pescarias na área atingiu 16.063,50 toneladas em 1999, caiu
para 12.010,00 toneladas no ano seguinte e atingiu o pico de produção de
24.701,00 toneladas em 2006. A análise da tendência da produção conforme a
avaliação dos atores da pesca indica diminuição dos estoques nos últimos 10
anos e que a perspectivas futuras para a produção das pescarias artesanais e
industriais apontam que haverá diminuição dos desembarques na área do
Estuário. |