O mogno é uma das espécies florestais de maior valor comercial cujos estudos relacionados a sua exigência nutricional são escassos, principalmente quanto ao nitrogênio (N), nutriente requerido em maiores quantidades pelas plantas e de complexa dinâmica no solos tropicais, podendo ser encontrado tanto na forma nítrica como amoniacal, logo, algumas espécies vegetais possuem preferência por uma ou outra forma. O presente estudo objetivou avaliar o efeito de formas e doses de N no crescimento inicial do mogno. Para condução experimental utilizou-se vasos de 4,0 dm-3 contendo Latossolo Amarelo distrófico em casa de vegetação. O delineamento experimental foi em DBC, em esquema fatorial 2x6+1 com cinco repetições. Os tratamentos foram duas formas de N (nitrato e amônio) e seis doses (0; 50; 100; 150; 200; 400 mg.dm-3 de N) e um tratamento adicional (200 mg de N.dm-3 ½N-nitrato e ½N-amonio). Aos 150 dias foram avaliados altura, diâmetro do coleto, área foliar, massa seca de folhas, massa seca de caule, massa seca da parte aérea, acúmulo de nutrientes na parte aérea, acúmulo de pigmentos cloroplastídicos (clorofila a, b e carotenoides) e índice SPAD. Houve interação entre fonte e dose de N para acúmulos de N, P e Mg; os acúmulo de nutrientes, crescimento e fisiológicas foram pouco afetadas pelas formas de N, porém, melhores resultados foram observados com sulfato de amônio. De forma geral as variáveis estudadas apresentaram um ajuste quadrático às doses de N exceto para diâmetro do coleto e acúmulo de cobre e ferro na parte aérea em tratamento com nitrato de cálcio. O desenvolvimento do mogno é afetado por doses de N principalmente na forma amoniacal estando a melhores dose situada em torno de 263 e 254 mg.dm-3 de N nas formas de nitrato de cálcio e sulfato de amônio respectivamente.
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