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Dissertação
Mulheres de Santa Luzia da Ilha do Baixio: modo de vida na várzea do Baixo Solimões
A mulher campesina tem conquistado mais visibilidade em vários pontos da Amazônia através de sua participação na luta por terras, em defesa da floresta e dos recursos naturais. O modo de vida dos camponeses amazônicos, e de modo especial das mulheres, possui uma relação estreita com os rios, onde...
Autor principal: | Bocchini, Ana Gouvêa |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/1272303256075344 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-42402019-11-14T15:38:32Z Mulheres de Santa Luzia da Ilha do Baixio: modo de vida na várzea do Baixo Solimões Bocchini, Ana Gouvêa Schweickardt, Kátia Helena Serafina Cruz http://lattes.cnpq.br/1272303256075344 http://lattes.cnpq.br/8016283662982106 Witkoski, Antonio Carlos http://lattes.cnpq.br/1111807488532588 Cruz, Manuel Jesus Masulo da http://lattes.cnpq.br/7823586856980212 Relações de gênero Campesinato Amazônia Etnografia Várzea CIÊNCIAS AGRÁRIAS A mulher campesina tem conquistado mais visibilidade em vários pontos da Amazônia através de sua participação na luta por terras, em defesa da floresta e dos recursos naturais. O modo de vida dos camponeses amazônicos, e de modo especial das mulheres, possui uma relação estreita com os rios, onde a várzea é parte importante da sua vida que é intimamente ligada ao movimento das águas. Nesta perspectiva, a partir de um estudo etnográfico realizado em 2011 e 2012, na comunidade Santa Luzia da Ilha do Baixio - município de Iranduba, várzea do Baixo Solimões, estado do Amazonas – este trabalho tem o objetivo de refletir como se articula a noção de sustentabilidade com a percepção que as mulheres da várzea amazônica têm sobre seu modo de vida. Desta forma, o primeiro capítulo – “Meu diaa-dia é muito corrido”: a mulher camponesa de Santa Luzia da Ilha do Baixio –, trata da “experiência etnográfica” (Clifford, 1998), apresentando o modo de vida das mulheres camponesas de Santa Luzia da Ilha do Baixio a partir de descrições e análises da comunidade da família e do trabalho. O segundo capítulo – “As mulheres são que nem os homens”: relações de gênero nas organizações sociais da Ilha – analisa as relações de poder expressas na noção de gênero, a partir da dinâmica das organizações sociais que mais se destacam na ilha. Por fim, no terceiro capítulo – “E estão falando tanto em meio ambiente...”: conexões entre Santa Luzia da Ilha do Baixio e sustentabilidade – fazemos uma breve análise crítica do conceito de desenvolvimento sustentável e, com isso, procuramos compreender as conexões possíveis entre as camponesas do Baixio e a noção de sustentabilidade, principalmente através do processo de organização social das mulheres. A noção de sustentabilidade apresentada pelos moradores de Santa Luzia da Ilha do Baixio e em especial pelas mulheres, durante a etnografia realizada, procura incorporar essa visão holística da sociedade. Suas preocupações estão muito mais no campo da educação e da saúde, mas também questionam elementos sobre o cotidiano, que envolvem a qualidade da água e dos alimentos e o problema da destinação do lixo. The peasant woman has gained more visibility in various parts of the Amazon through its participation in the struggle for land, in defense of the forest and natural resources. The way of life of the Amazonian peasants, and especially Women, has a close relationship with the river, where the floodplain is part important in your life that is closely linked to the movement of water. In this perspective, from an ethnographic study conducted in 2011 and 2012, the Santa Luzia community of Shoal Island - municipality of Iranduba, Lower floodplain Solimões, Amazonas State - This paper aims to reflect as articulates the notion of sustainability with the perception that women floodplain Amazon has on their way of life. Thus, the first chapter - "My diaa day It is very busy ": the peasant women of Santa Luzia the Bog Island - deals with "Ethnographic experience" (Clifford, 1998), presenting women's way of life peasant of Santa Luzia the Bog Island from descriptions and analyzes of community of family and work. The second chapter - "Women are neither men ": gender relations in social organizations of the Island - analyzes the relationship power expressed in gender notion, from the dynamics of social organizations that stand out on the island. Finally, the third chapter - "And they're talking about both environment ... ": connections between Santa Luzia the Bog Island and sustainability - make a brief critical analysis of the concept of sustainable development and, Therefore, we seek to understand the possible connections between the peasant and the Baixio the notion of sustainability, especially through the social organization process of the women. The notion of sustainability presented by Santa dwellers Luzia the Bog Island and particularly by women during the ethnography, seeks to incorporate this holistic view of society. Their concerns are very more in education and health, but also questioned details of the daily, involving the quality of water and food and the problem of garbage disposal. CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico 2015-07-03T19:05:36Z 2013-08-30 Dissertação BOCCHINI, Ana Gouvêa. Mulheres de Santa Luzia da Ilha do Baixio: modo de vida na várzea do Baixo Solimões. 2013. 131 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013. http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4240 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
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TEDE - Universidade Federal do Amazonas |
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A mulher campesina tem conquistado mais visibilidade em vários pontos da
Amazônia através de sua participação na luta por terras, em defesa da floresta e dos
recursos naturais. O modo de vida dos camponeses amazônicos, e de modo especial
das mulheres, possui uma relação estreita com os rios, onde a várzea é parte
importante da sua vida que é intimamente ligada ao movimento das águas. Nesta
perspectiva, a partir de um estudo etnográfico realizado em 2011 e 2012, na
comunidade Santa Luzia da Ilha do Baixio - município de Iranduba, várzea do Baixo
Solimões, estado do Amazonas – este trabalho tem o objetivo de refletir como se
articula a noção de sustentabilidade com a percepção que as mulheres da várzea
amazônica têm sobre seu modo de vida. Desta forma, o primeiro capítulo – “Meu diaa-dia
é muito corrido”: a mulher camponesa de Santa Luzia da Ilha do Baixio –, trata da
“experiência etnográfica” (Clifford, 1998), apresentando o modo de vida das mulheres
camponesas de Santa Luzia da Ilha do Baixio a partir de descrições e análises da
comunidade da família e do trabalho. O segundo capítulo – “As mulheres são que nem
os homens”: relações de gênero nas organizações sociais da Ilha – analisa as relações
de poder expressas na noção de gênero, a partir da dinâmica das organizações sociais
que mais se destacam na ilha. Por fim, no terceiro capítulo – “E estão falando tanto em
meio ambiente...”: conexões entre Santa Luzia da Ilha do Baixio e sustentabilidade –
fazemos uma breve análise crítica do conceito de desenvolvimento sustentável e, com
isso, procuramos compreender as conexões possíveis entre as camponesas do Baixio e
a noção de sustentabilidade, principalmente através do processo de organização social
das mulheres. A noção de sustentabilidade apresentada pelos moradores de Santa
Luzia da Ilha do Baixio e em especial pelas mulheres, durante a etnografia realizada,
procura incorporar essa visão holística da sociedade. Suas preocupações estão muito
mais no campo da educação e da saúde, mas também questionam elementos sobre o
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