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Dissertação
Diversidade fúngica associada a abelhas sem ferrão (Melipona spp.) em Meliponários na cidade de Manaus e Iranduba, Amazonas, Brasil
As abelhas sem ferrão são responsáveis por até 90% da polinização das árvores nativas, grande é a variedade de organismos associados a elas, como insetos, ácaros, bactérias, leveduras e fungos filamentosos. Estudos já realizados têm relatado a interação dos fungos com abelhas sem ferrão. Desta forma...
Autor principal: | Souza, João Raimundo Silva de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3287054950911518 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-45022017-05-17T20:05:46Z Diversidade fúngica associada a abelhas sem ferrão (Melipona spp.) em Meliponários na cidade de Manaus e Iranduba, Amazonas, Brasil Souza, João Raimundo Silva de Silva, Maria Ivone Lopes da http://lattes.cnpq.br/3287054950911518 http://lattes.cnpq.br/4169112948312043 Sarquis, Maria Inez de Moura Galvão, Rozana de Medeiros Souza Costa Neto, Pedro de Queiroz Fungos filamentosos Abelha sem ferrão Meliponários Filamentous fungi Stingless bees CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOLOGIA GERAL As abelhas sem ferrão são responsáveis por até 90% da polinização das árvores nativas, grande é a variedade de organismos associados a elas, como insetos, ácaros, bactérias, leveduras e fungos filamentosos. Estudos já realizados têm relatado a interação dos fungos com abelhas sem ferrão. Desta forma este trabalho teve como objetivo identificar a diversidade de fungos filamentosos associados a abelhas sem ferrão (Melipona spp.) em dois Meliponários de Manaus e Iranduba, Amazonas. Foram utilizadas 48 abelhas, coletadas no período chuvoso e de estiagem do ano de 2013. As abelhas foram coletadas ao adentrarem na colônia, transferidas para tubos estéreis, acondicionados sob refrigeração, levadas ao Laboratório de Genética de Microrganismos (LAGEM) da Universidade Federal do Amazonas, onde as abelhas mortas foram transferidas para tubos contendo solução salina e posteriormente plaqueadas em triplicata em meios BDA e SABOURAUD. Foram incubadas a 28 oC para desenvolvimento e isolamento das colônias. Após a visualização das estruturas fúngicas, foi realizada a identificação a partir do desenvolvimento das culturas em microcultivo sob lamínulas, depositadas sobre lâminas e coradas com azul de Lactofenol. Foram isoladas 482 colônias distribuídas em 16 gêneros. Penicillium, Fusarium, Acremonium, Cladosporium, Paecilomyces e Verticillium apresentando maior frequência, ultrapassando 50% das colônias, seguidos de Aspergillus, Moniliella, Alysidium, Scedosporium, Rhinocladiella, Tritirachium, Pestalotiopsis, Torula, Mucor, e Rhizopus, além de várias Mycelia sterilia. Análise genética dos isolados confirmaram 16 gêneros e 12 espécies distintas. Assim, com o desenvolvimento da meliponicultura no Brasil nos últimos anos, principalmente em comunidades tradicionais do Norte e Nordeste, torna-se necessário o estudo aprofundado sobre a existência desses fungos na superfície corpórea de abelhas sem ferrão, onde esse estudo mostrou que a diversidade fúngica associada a esses organismos é elevado, e alguns desses fungos aqui descritos ainda não haviam sido relatados na superfície corpórea de abelhas sem ferrão. The stingless bees are responsible for even 90% of native tree pollination and variety of organism associated with them is big like as insects, mites, bacteria, yeasts and filamentous fungi. Studies have been related interaction between fungi and stingless bees and this study aimed to identify the diversity of filamentous fungi which are associated with stingless bees (Melipona spp.) in two meliponários from Manaus and Iranduba, both in Amazonas state. It has been used 48 bee collected in rainy and drought seasons on 2013. The bees were collected when they entered in the colony and transferred to sterile tubes and were carried to Microorganisms’ Genetics Laboratory from Federal University of Amazonas (LAGEM), where bees were transferred to salty solution tubes and after that they were plated in triplicate on BDA and SABOURAUD media and incubated at 28 ºC to their development and colonies isolation. After fungi structures visualized, the identification was realized from microcultivation culture development under cover slips and deposited under slides; they were stained by lactophenol blue. Were isolated 482 colonies allocated in 16 genus. Penicillium, Fusarium, Acremonium, Cladosporium, Paecilomyces and Verticilium were genus with high frequency exceeding 50% of isolates; following by Aspergillus, Moneliella, Alysidium, Scedosporium, Rhinocladiella, Tritirachium, Pestalotiopsis, Torula, Mucor and Rhizopus beyond a lot of Mycelia sterilia colony. Genetics analysis of isolates confirmed 16 genus and 12 distinct species. Therefore, in Brazil, with meliponicultivation development in last years, mainly in traditional communities from North and Northeast, is indispensable more and depth studies about existence of these fungi in the surface body of stingless bees, because this study showed the diversity of fungi which are associated with stingless bees is highest and most of this fungi wa not related yet in surface of these insects. FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas 2015-07-23T18:41:54Z 2014-11-27 Dissertação SOUZA, João Raimundo Silva. Diversidade fúngica associada a abelhas sem ferrão (Melipona spp.) em Meliponários na cidade de Manaus e Iranduba, Amazonas, Brasil. 2014. 65 f. Dissertação (Mestrado em Diversidade Biológica) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2014. http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4502 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica |
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As abelhas sem ferrão são responsáveis por até 90% da polinização das árvores nativas, grande é a variedade de organismos associados a elas, como insetos, ácaros, bactérias, leveduras e fungos filamentosos. Estudos já realizados têm relatado a interação dos fungos com abelhas sem ferrão. Desta forma este trabalho teve como objetivo identificar a diversidade de fungos filamentosos associados a abelhas sem ferrão (Melipona spp.) em dois Meliponários de Manaus e Iranduba, Amazonas. Foram utilizadas 48 abelhas, coletadas no período chuvoso e de estiagem do ano de 2013. As abelhas foram coletadas ao adentrarem na colônia, transferidas para tubos estéreis, acondicionados sob refrigeração, levadas ao Laboratório de Genética de Microrganismos (LAGEM) da Universidade Federal do Amazonas, onde as abelhas mortas foram transferidas para tubos contendo solução salina e posteriormente plaqueadas em triplicata em meios BDA e SABOURAUD. Foram incubadas a 28 oC para desenvolvimento e isolamento das colônias. Após a visualização das estruturas fúngicas, foi realizada a identificação a partir do desenvolvimento das culturas em microcultivo sob lamínulas, depositadas sobre lâminas e coradas com azul de Lactofenol. Foram isoladas 482 colônias distribuídas em 16 gêneros. Penicillium, Fusarium, Acremonium, Cladosporium, Paecilomyces e Verticillium apresentando maior frequência, ultrapassando 50% das colônias, seguidos de Aspergillus, Moniliella, Alysidium, Scedosporium, Rhinocladiella, Tritirachium, Pestalotiopsis, Torula, Mucor, e Rhizopus, além de várias Mycelia sterilia. Análise genética dos isolados confirmaram 16 gêneros e 12 espécies distintas. Assim, com o desenvolvimento da meliponicultura no Brasil nos últimos anos, principalmente em comunidades tradicionais do Norte e Nordeste, torna-se necessário o estudo aprofundado sobre a existência desses fungos na superfície corpórea de abelhas sem ferrão, onde esse estudo mostrou que a diversidade fúngica associada a esses organismos é elevado, e alguns desses fungos aqui descritos ainda não haviam sido relatados na superfície corpórea de abelhas sem ferrão. |
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