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Tese
Imunogenicidade vacinal de proteína recombinante constituída de epitopos dominantes e subdominantes de Anaplasma marginale avaliados em camundongos Balb/c
A anaplasmose bovina é uma enfermidade causada por uma rickettsia denominada Anaplasma marginale (A. marginale) transmitida por carrapatos e a doença se caracteriza por anemias, febre, perda de peso, diminuição da produção de leite, aborto e morte nos animais. A doença causa perdas econômicas na...
Autor principal: | Cangussu, Alex Sander Rodrigues |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5020204291901063 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4982 |
Resumo: |
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A anaplasmose bovina é uma enfermidade causada por uma rickettsia denominada
Anaplasma marginale (A. marginale) transmitida por carrapatos e a doença se caracteriza por
anemias, febre, perda de peso, diminuição da produção de leite, aborto e morte nos animais. A
doença causa perdas econômicas na produção de gado e por isso estratégias para o
desenvolvimento de vacinas é imprescindível para minimizar seu impacto. Neste estudo uma
proteína recombinante de A.marginale foi produzida a partir de uma estratégia inovadora de
utilizar DNA sintetico para codificar os epítopos dos principais antígenos de A.marginale.
Após a clonagem em pGEM e subclonagem em pHT43, a proteína quimérica foi expressa em
Escherichia coli contendo epítopos dos antigenos OMP7/9 (outer membrane protein 7/9) e
MSP1a (major surface protein 1a). A antigenicidade foi comprovada pela reatividade da
proteina recombinante com soro de bezerro com anaplasmose, e a imunogenicidade e
proteção vacinal foi comprovada em camundongos Balb/c. Com uma fórmula composta com
adjuvante oleoso (MSP1a/OMP7/9+ISA), animais receberam três (3) doses vacinais e
desafiados com 3x105cel/mL de A. marginale UFMG2. Os animais imunizados não
apresentaram variação de peso corporal nem sinais clínicos da doença, porém houve redução
significativa da carga bacterêmica nos vacinados (p<0,0008) comparados com grupos
placebos. Além disso, não houve alterações hematológicas como aumento no número de
monócitos (p<0,005), neutrófilos (p<0,05) e leucocitose (p<0,05), verificadas nos controles
infectados.
As avaliações deste trabalho demonstraram a importância da proteína recombinante
MSP1a/OMP7/9 na melhoria da resposta imunológica de Balb/c e sua potencial aplicabilidade
na produção de vacinas recombinantes. |