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Dissertação
Avaliação dos constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga paraensis Ducke
O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, na qual se destaca a maior floresta tropical úmida do mundo, sendo uma das principais produtoras de madeira tropical. Em 2009, a atividade madeireira na Amazônia brasileira processou cerca de 14,2 milhões de m3 de madeira, dos quais 8,4...
Autor principal: | Gomes, Renan Feitosa |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5800458996362782 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5004 |
Resumo: |
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O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, na qual se
destaca a maior floresta tropical úmida do mundo, sendo uma das principais
produtoras de madeira tropical. Em 2009, a atividade madeireira na Amazônia
brasileira processou cerca de 14,2 milhões de m3 de madeira, dos quais 8,4
milhões de m3 foram classificados como resíduos. Dentre as espécies que
geram resíduos madeireiros estão inclusas as do gênero Inga Mill. (Fabaceae),
que são utilizadas nas serrarias, carvoarias, construção civil, geração de
energia e produção de papel e que podem ter nos estudos químicos uma
alternativa de aproveitamento para os seus resíduos. No presente trabalho,
foram realizados estudos fitoquímicos visando o isolamento e identifcação dos
constituintes químicos em resíduos madeireiros de Inga alba Willd. e Inga
paraensis Ducke. A partir do extrato metanólico de I. paraensis foram obtidos,
por fracionamentos cromatográficos, os esteroides espinasterol e
espinasterona, identificados por Ressonância Magnética Nuclear, que estão
sendo relatados pela primeira vez no gênero. Do extrato metanólico de I. alba
foram obtidos, após cromatografia clássica seguida pela técnica CLAEEFS/
RMN, os flavonoides taxifolina (flavanonol), butina (flavanona), 3-Ometilquercetina
(flavonol) e uma substância inédita glicosilada derivada do
ácido mentiafólico, nomeada de dapaznídeo. A taxifolina e a butina têm, neste
trabalho, o primeiro relato para o gênero Inga. O estudo sobre os metabólitos
secundários nestas espécies é de grande importância para o conhecimento das
madeiras de Inga da Amazônia, cuja química é desconhecida e que vêm
sendo inseridas no mercado para substituir as tradicionalmente utilizadas pelo
setor madeireiro |