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Dissertação
Evolução tectônica do Craton Amazonas na região Sudeste do estado do Amazonas: um estudo em múltiplas escalas com base na integração de dados geológico–estruturais e geofísicos
No sudeste do estado do Amazonas afloram rochas plutono-vulcânicas e sedimentares (Província Rondônia-Juruena, 1,81–1,51 Ga), agrupadas em associações petrotectônicas: Embasamento Juruena (APEJ), Sequência Supracrustais Juruena (APSSJ), Vulcano- Plutonismo Pós-Juruena (APVPJ) e Sequência Sediment...
Autor principal: | Oliveira, Antonio Charles da Silva |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5323557255676137 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5158 |
Resumo: |
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No sudeste do estado do Amazonas afloram rochas plutono-vulcânicas e sedimentares
(Província Rondônia-Juruena, 1,81–1,51 Ga), agrupadas em associações petrotectônicas:
Embasamento Juruena (APEJ), Sequência Supracrustais Juruena (APSSJ), Vulcano-
Plutonismo Pós-Juruena (APVPJ) e Sequência Sedimentar Pós-Juruena (APSPJ). As APEJ
e APSSJ marcam a geração de arcos magmáticos (1,81–1,74 Ga), enquanto as APVPJ (1,64–
1,53 Ga) e APSPJ (1,74–1,08 Ga) definem eventos pós-orogênicos. Dados aeromagnéticos
identificaram o arcabouço estrutural regional definido por três padrões: L0 – anomalias
profundas lineares (ENE-WSW), L1 e L2 – anomalias rasas lineares respectivamente com
direções NW-SE e NE-SW. As relações de superposição mostram L1 truncando L0 e ambos
são interceptados por L2. Estudo geológico-estrutural definiu três estilos estruturais, sendo
dois deles com direção NW-SE: 1) D1 - bandamento gnáissico dobrado (anfibolito superior,
1,52 Ga) e 2) D2 - foliação milonítica e xistosidade geradas sob temperaturas de
aproximadamente 350ºC (xisto verde, 1,48-1,46 Ga). O terceiro estilo estrutural D3 (ENEWSW
a NE-SW) apresenta zonas cataclásticas geradas em temperaturas inferiores a 350ºC
(baixo xisto verde, 1,32 Ga). Esses estilos deformacionais apresentam relação com os
eventos de retrabalhamento da crosta Rondônia-Juruena: a) anomalias magnéticas L0 e
estruturação D1 - geradas em evento colisional (1,64 Ga) relacionado à colagem do arco
Juruena com a crosta Tapajós-Parima; b) anomalias magnéticas L1 e estruturação D2 -
associadas a evento deformacional (1,52 Ga) atribuído a colisão entre os terrenos Tapajós-
Parima e Juruena-Jamari; c) anomalias magnéticas L2 e evento deformacional D3 -
correlacionadas ao Ciclo Orogênico Sunsás, representado na região pela Orogenia Candeias
(1,37–1,32 Ga). |