As organizações aceitam a idéia de ter um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) adequado, suficiente e eficaz. Após a implantação não observam os perigos de fatores atuando desfavoravelmente para a operacionalização do SGQ. Após o primeiro ano certificado, a Câmara Municipal de Manaus passou por eventos peculiares do setor público que fizeram o SGQ parar por quatro meses quase não conseguindo voltar à operação. O objetivo desta pesquisa é propor um modelo de gerenciamento para prevenir riscos que comprometem a continuidade do SGQ em uma organização. Para alcançar esse objetivo, foi realizado um levantamento bibliográfico para identificar os modelos de gerenciamento no setor público e um mapeamento e avaliação dos riscos através de entrevistas e questionário com escala Likert validado pela técnica Delphi e lógica paraconsistente anotada (LPA). Para a avaliação dos riscos utilizou-se da matriz de severidade (probabilidade e impacto) e com auxílio da pesquisa documental, foi proposto o modelo GR-SIG, semelhante ao da NBR ISO 31000:2009. Os dados da pesquisa foram com aprovados pela convenção como “aderência substancial” para o grau de certeza; e “dados consistentes” para o grau de contradição para 12 riscos corporativos identificados, avaliados e priorizados. Portanto, além de preservar os benefícios do SGQ, de acordo com o estudo realizado, o modelo GR-SIG se mostrou eficiente dando maior credibilidade à Câmara Municipal de Manaus, contribuindo com maior visibilidade política, melhor governança corporativa e melhor preparação dos servidores para reagir aos riscos.
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