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Tese
Lugar de mulher: a participação da indígena nos movimentos feministas e indígenas do estado do Amazonas
Compreender e narrar o lugar, as condições e as formas de participação da mulher indígena nos movimentos indígenas e feministas do Estado do Amazonas é a finalidade deste estudo. A proposta está formulada como viagem problematizando ideias constituidoras de um pensamento sobre as mulheres indígen...
Autor principal: | Vieira, Ivânia Maria Carneiro |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/1719336988574799 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6036 |
Resumo: |
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Compreender e narrar o lugar, as condições e as formas de participação da
mulher indígena nos movimentos indígenas e feministas do Estado do Amazonas é a
finalidade deste estudo. A proposta está formulada como viagem problematizando
ideias constituidoras de um pensamento sobre as mulheres indígenas e sobre a
Amazônia, a partir de um laboratório de vivência-escutadora com indígenas em
múltiplos ativismos nas organizações do movimento indígena, das mulheres indígenas;
em instâncias governamentais e não-governamentais, nos movimentos sociais.
Viajar é deslocar-se. Ter um ponto de partida e projetar pontos de chegada,
chegar, preferencialmente. O roteiro traçado nasce a partir de acordos teóricos em
operação permanente de construção e de abandono de instrumentos diante dos
acontecimentos ao longo do caminho percorrido em busca de e com as indígenas em
Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant e Autazes, lugares
“escolhidos” pelo mapeamento de mulheres líderes. Compreender os processos
participatórios das indígenas nos movimentos indígenas e feministas implica: inferir
valoração ao status da compreensão humana como impulsionadora de ação
individual/coletiva, e tema emergente do mundo globalizado cujo efeito é local; transitar
numa abordagem teórico-metodológica essencialmente interdisciplinar que possibilite
acompanhar, e não enformar, os movimentos das mulheres, suas percepções sobre os
feminismos, as relações político-afetivas com os homens indígenas líderes, os impactos
dos ativismos no cotidiano das indígenas; os entrelaçamentos entre política e
cosmologias indígenas. De volta, ao primeiro porto, o estudo abre-se em escutas
ampliadas em torno dos tecimentos que posicionam as mulheres indígenas na
participação política, na elaboração de estratégicas internas e externas para a conquista
de espaço de poder, no manejo de complexas redes comunicacionais e no desvelar de
conflitos e ideias de mulheres da Amazônia em lutas continuas e cotidianas. A escrita é
espaço de luta. |