Este trabalho comparou in vitro a eficiência de pontas de ultrassom usada e adaptada na remoção de retentores metálicos fundidos. Métodos: Quarenta caninos superiores receberam retentores metálicos fundidos em liga Ni-Cr fixados com cimento de fosfato de zinco. Foram alocados em 4 grupos: Grupo I - sem vibração ultrassônica, Grupo II - com vibração ultrassônica utilizando a ponta ST - 09 nova, Grupo III - com a ponta ST - 09 usada (utilizada em 10 procedimentos anteriores) e Grupo IV - com a ponta ST – 09 adaptada com pedra montada. Os grupos II, III e IV receberam vibração ultrassônica por um minuto com aparelho ENAC (Osada Eletric Co., Tokyo, Japão) em máxima frequência (30 kHz). O teste de tração foi realizado em todos os espécimes na Máquina Universal de Ensaio com velocidade de 1 mm/min obtendo valores em Newton, os valores foram submetidos à análise estatística Anova e Teste Tukey (p<0.05). Resultados: Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos testados (grupo controle = 472.641 N, ponta nova = 213.329 N, ponta usada = 408.185 N e ponta adaptada = 348.292 N). A menor média de força de tração foi encontrada no grupo que a vibração ultrassônica foi aplicada com a ponta nova, seguida da ponta adaptada. Os resultados evidenciaram que a ponta nova reduz a força de tração necessária para remoção dos retentores metálicos fundidos. Conclusão: A alteração da estrutura metálica da ponta ultrassônica interfere na eficiência ultrassônica.
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