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Dissertação
A experimentação na obra de Fernando Aguiar: visualidade, performance, ressignificação e resistência
Nesta dissertação, trato da poética de Fernando Aguiar, de uma perspectiva que observa o seu corpus poético a partir dos entrecruzamentos experimentalistas que o poeta realiza pelos campos da visualidade, da escrita e da performance, discutindo, durante a construção desse olhar que para este faze...
Autor principal: | Dantas, Priscila Vasques Castro |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9460408881000132 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2018
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6607 |
Resumo: |
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Nesta dissertação, trato da poética de Fernando Aguiar, de uma perspectiva que
observa o seu corpus poético a partir dos entrecruzamentos experimentalistas que o poeta
realiza pelos campos da visualidade, da escrita e da performance, discutindo, durante a
construção desse olhar que para este fazer poético se lança, questões que se relacionam à
ressignificação e à resistência. Considerando que Aguiar é um poeta do tempo de hoje, em
que o mundo se organiza de uma perspectiva ciberconectada, proponho, inicialmente, uma
discussão em torno desse novo modo de organização do mundo, apontando, nessa discussão,
os aspectos do fazer poético aguiariano que se associam à tecnologia e falando também da
aparente liberdade de fala e conduta que este tempo da ciberconexão faz crer que exista, mas
que, na verdade, é apenas um modus operandi dos mecanismos de controle do capital que
operam na regulação do corpo social. Pontuo, na sequência do trabalho, acerca das questões
da Poiesis e da Práxis nessa perspectiva em que ora nos inserimos e se insere também a
poética aguiariana. Passo, então, aos trânsitos que realiza o poeta pelas poesias experimentais
do século XX e pela arte da performance e, em seguida, empreendo análises de poemas
aguiarianos que, dessa perspectiva de entrecruzamento experimentalista, realizam-se pelos
campos da visualidade, da escrita e da performance. Busco manter, no decorrer de toda a
discussão que trago a esta dissertação, o entendimento de que a poética de Aguiar encaminha,
pela ressignificação que realiza tanto de conceitos canônicos quanto de conceitos sociais, seu
fruidor para um desvelamento que o conduz à resistência. Como principais aportes teóricos do
trabalho, destaco Muniz Sodré (2006), Francisco Rüdiger (2007), Pierre Lévy (1999), Denise
Guimarães (2007), Giorgio Agamben (2013), Jacques Rancière (2008), Anne Cauquelin
(2005), E. M. de Melo e Castro (1981; 1993; 2014), Ana Hatherly (1981; 1995), Augusto de
Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos (2014), Fernando J. B. Martinho e António
Carlos Cortez (2011) Paul Zumthor (2007), Enzo Minarelli (2010; 2014), Frederico
Fernandes (2017), RoseLee Goldberg (2015), Renato Cohen (2013) e Michel Foucault (1986;
2000; 2008). |