Tese

Qualidade fisiológica, teor e composição de ácidos graxos de sementes de sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) em função das condições de armazenamento

A sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) possui sementes ricas em ácidos graxos do tipo ômega 3, 6 e 9, o que lhe atribui grande potencial para a indústria. Mesmo assim, ainda é deficiente o conhecimento sobre os tipos de embalagens e as condições de armazenamento de suas sementes. Deste modo, o obje...

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Autor principal: Pacheco Júnior, Francisco
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3841689114912692
Grau: Tese
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2020
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7660
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spelling oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-76602020-02-08T05:04:03Z Qualidade fisiológica, teor e composição de ácidos graxos de sementes de sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) em função das condições de armazenamento Physiological quality, content and composition of fatty compounds of sacha-inchi seeds (Plukenetia volubilis L.) depending on storage conditions Pacheco Júnior, Francisco Chaves, Francisco Célio Maia http://lattes.cnpq.br/3841689114912692 http://lattes.cnpq.br/1859956031845736 Gentil, Daniel Felipe de Oliveira http://lattes.cnpq.br/0029410047077937 Braga, Nazareno de Pina http://lattes.cnpq.br/6187533524504841 Morais, Ronaldo Ribeiro de http://lattes.cnpq.br/3794285211256818 Cromatografia a gás Sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) Sementes - Testes Ácidos graxos Armazenamento de sementes CIÊNCIAS AGRÁRIAS Potencial fisiológico Vigor Deterioração Cromatografia gasosa A sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) possui sementes ricas em ácidos graxos do tipo ômega 3, 6 e 9, o que lhe atribui grande potencial para a indústria. Mesmo assim, ainda é deficiente o conhecimento sobre os tipos de embalagens e as condições de armazenamento de suas sementes. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica, a composição e o teor de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi em função do ambiente, da embalagem e do tempo de armazenamento. As sementes foram embaladas em saco de fibra de ráfia, em saco de polietileno a vácuo e em embalagem de vidro, e armazenadas em câmara fria e no galpão. As análises foram realizadas a cada três meses pelo período de 18 meses. O potencial fisiológico foi determinado através do teste de germinação, do índice de velocidade de germinação, do teste de condutividade elétrica, do teste de emergência, do índice de velocidade de emergência e da massa de matéria seca de plântulas. A extração de lipídio foi em aparelho tipo soxlet e a análise da composição e do teor de ácidos graxos foi determinada por cromatografia gasosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 2 x 3 x 7 (ambiente x embalagem x período de armazenamento) e parcelas subdivididas. Com o programa SISVAR, as médias foram comparas por teste de Tukey a 5% e, quando ocorreu interação significativa, foram utilizadas equações de regressão. No ambiente de câmara fria as três embalagens utilizadas (saco de fibra, polietileno a vácuo e vidro) mantiveram a qualidade fisiológica das sementes por 18 meses de armazenamento. No ambiente de galpão apenas a embalagem de vidro foi favorável ao armazenamento por até 12 meses. O teor de óleo das sementes de sacha-inchi diminuiu ao longo do armazenamento em todos os ambientes e embalagens. Na composição de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi ocorreu redução do ácido graxo α-linolênico e aumento dos ácidos graxos linoleico, oleico, palmítico, esteárico e elaídico. A redução do ácido α-linolênico contribui para a redução da qualidade fisiológica, da viabilidade e do vigor das sementes de sacha-inchi durante os 18 meses de armazenamento. Sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) has seeds rich in omega 3, 6 and 9 fatty acids, which gives it great potential for the industry. Even so, knowledge about the types of packaging and the storage conditions of its seeds is still deficient. Thus, the objective of this work was to evaluate the physiological quality, composition and fatty acid content of sacha-inchi seeds as a function of the environment, packaging and storage time. The seeds were packed in a raffia fiber bag, in a vacuum polyethylene bag and in a glass package, and stored in a cold chamber and in the shed. The analyzes were performed every three months for the period of 18 months. The physiological potential was determined through the germination test, the germination speed index, the electrical conductivity test, the emergency test, the emergency speed index and the seedling dry matter mass. The lipid extraction was performed using a soxlet apparatus and the analysis of the composition and fatty acid content was determined by gas chromatography. The experimental design used was completely randomized, in a 2 x 3 x 7 factorial scheme (environment x packaging x storage period) and subdivided plots. With the SISVAR program, the averages were compared by Tukey's test at 5% and, when significant interaction occurred, regression equations were used. In the cold room environment, the three packages used (fiber bag, vacuum polyethylene and glass) maintained the physiological quality of the seeds for 18 months of storage. In the shed environment, only the glass packaging was favorable for storage for up to 12 months. The oil content of sacha-inchi seeds decreased during storage in all environments and packaging. In the fatty acid composition of sacha-inchi seeds, there was a reduction in linolenic fatty acid and an increase in linoleic, oleic, palmitic, stearic and elaidic fatty acids. The reduction of α-linolenic acid contributes to the reduction of the physiological quality, viability and vigor of sacha-inchi seeds during the 18 months of storage. 2020-02-07T21:34:16Z 2019-12-12 Tese PACHECO JÚNIOR, Francisco. Qualidade fisiológica, teor e composição de ácidos graxos de sementes de sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) em função das condições de armazenamento. 2019. 99 f. Tese (Doutorado em Agronomia Tropical) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2019. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7660 por Acesso Aberto application/pdf Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
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description A sacha-inchi (Plukenetia volubilis L.) possui sementes ricas em ácidos graxos do tipo ômega 3, 6 e 9, o que lhe atribui grande potencial para a indústria. Mesmo assim, ainda é deficiente o conhecimento sobre os tipos de embalagens e as condições de armazenamento de suas sementes. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica, a composição e o teor de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi em função do ambiente, da embalagem e do tempo de armazenamento. As sementes foram embaladas em saco de fibra de ráfia, em saco de polietileno a vácuo e em embalagem de vidro, e armazenadas em câmara fria e no galpão. As análises foram realizadas a cada três meses pelo período de 18 meses. O potencial fisiológico foi determinado através do teste de germinação, do índice de velocidade de germinação, do teste de condutividade elétrica, do teste de emergência, do índice de velocidade de emergência e da massa de matéria seca de plântulas. A extração de lipídio foi em aparelho tipo soxlet e a análise da composição e do teor de ácidos graxos foi determinada por cromatografia gasosa. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial de 2 x 3 x 7 (ambiente x embalagem x período de armazenamento) e parcelas subdivididas. Com o programa SISVAR, as médias foram comparas por teste de Tukey a 5% e, quando ocorreu interação significativa, foram utilizadas equações de regressão. No ambiente de câmara fria as três embalagens utilizadas (saco de fibra, polietileno a vácuo e vidro) mantiveram a qualidade fisiológica das sementes por 18 meses de armazenamento. No ambiente de galpão apenas a embalagem de vidro foi favorável ao armazenamento por até 12 meses. O teor de óleo das sementes de sacha-inchi diminuiu ao longo do armazenamento em todos os ambientes e embalagens. Na composição de ácidos graxos das sementes de sacha-inchi ocorreu redução do ácido graxo α-linolênico e aumento dos ácidos graxos linoleico, oleico, palmítico, esteárico e elaídico. A redução do ácido α-linolênico contribui para a redução da qualidade fisiológica, da viabilidade e do vigor das sementes de sacha-inchi durante os 18 meses de armazenamento.
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