Dissertação

Avaliação da dor pós-operatória do tratamento endodôntico em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 – Um Ensaio Clínico Controlado.

Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência da dor pós-operatória em pacientes com diabetes mellitus (DM) do tipo 2, após tratamento endodôntico, a partir de um ensaio clínico controlado, paralelo e cego. O tamanho amostral consistiu em 80 (oitenta) pacientes adultos com indicação de tratame...

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Autor principal: Martins, Izabelly Esteves Bittencourt
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4629753358702054
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2020
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7889
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência da dor pós-operatória em pacientes com diabetes mellitus (DM) do tipo 2, após tratamento endodôntico, a partir de um ensaio clínico controlado, paralelo e cego. O tamanho amostral consistiu em 80 (oitenta) pacientes adultos com indicação de tratamento endodôntico em dentes permanentes, onde para esse trabalho foram utilizados os dados parciais da intervenção de 20 pacientes com DM do grupo experimental e 45 sem DM do grupo controle. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: consulta para coleta do baseline, realização do tratamento endodôntico em sessão única, em ambos os grupos e coleta do desfecho. No protocolo para instrumentação foi utilizado o sistema WaveOne® Gold, em seguida a obturação dos canais radiculares com guta percha e cimento resinoso, seguido da restauração provisória do elemento dental. A avaliação da dor pós-operatória foi feita por outro membro da equipe, cego para os grupos, em que foi registrada a intensidade da dor experimentada pelo paciente em intervalos de 6, 12, 24 e 72 horas após o tratamento endodôntico, utilizando-se duas escalas de dor: a numérica discreta (NRS) e a de descrição verbal ordinal (VRS). Os resultados parciais demonstraram que a média de glicemia e hemoglobina glicada para os pacientes do grupo controle foi respectivamente de 97,91 mg/dl e 5,10%, enquanto que no grupo experimental com DM esses valores foram de 147,79 mg/dl e 8,02%, para esse mesmo grupo a prevalência de dor pós-operatória foi identificada em 13 pacientes (56,52%) nas primeiras 6h, em 9 (39,13%) pacientes em 12h, 8 (34,78%) em 24h e apenas 5 pacientes (21,73%) em 72h; no grupo controle essa prevalência no intervalo de 6h foi detectada em 24 pacientes (61,53%), em 12h em 18 (46,15%), em 24h em 11 (28,20%) e em 72h, 6 paciente (15,38%) relataram algum tipo de dor. A ocorrência e a intensidade da dor pós-operatória em pacientes com DM tipo 2 após o tratamento endodôntico nos intervalos de 6, 12, 24 e 72 horas apresentaram valores absolutos e relativos menores em comparação ao grupo controle.