Tese

Agroecossistemas Amazônicos: pluriatividade do trabalho nas Unidades de Agricultura Familiar

A presente pesquisa buscou analisar a pluriatividade do trabalho e as dinâmicas dos agroecossistemas nas unidades de agricultura familiar. Descreve a história ambiental desses agroecossistemas, identificando os processos de trabalho e a pluriatividade. Descreve a dinâmica do trabalho pluriativo c...

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Autor principal: Uchoa, Gizele Melo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9346589609256015
Grau: Tese
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2020
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7956
Resumo:
A presente pesquisa buscou analisar a pluriatividade do trabalho e as dinâmicas dos agroecossistemas nas unidades de agricultura familiar. Descreve a história ambiental desses agroecossistemas, identificando os processos de trabalho e a pluriatividade. Descreve a dinâmica do trabalho pluriativo como estratégia de contramobilidade do trabalho e conservação nos agroecossistemas. Sob a perspectiva da abordagem da dialética da complexidade sistêmica e fazendo uso do estudo de caso, em 23 famílias nas referidas comunidades. Os procedimentos metodológicos corresponderam ao levantamento de dados secundários; pré-teste e campo, a partir de entrevistas via questionário, diário de campo, mapas mentais e imagens de satélites. O diagnóstico foi feito em paralelo ao campo por meio da triangulação de dados, diferentes fontes (análise) e prognóstico via tabulação, criação de gráficos e tabelas. Os resultados demonstraram que no Paru e Calado têm ocorrido transformações ambientais de uma comunidade de agricultores familiares que produziam em consonância com sistema ambiental. Deste modo, configuram-se estratégias para coexistência de novas realidades na região metropolitana de Manaus, dentre elas, destaca-se a pluriatividade, como causa e consequência de contra-mobilidade do trabalho, impulsionadoras do ir e vir dos agricultores. Essa dinâmica demonstra a resistência frente as pressões capitalistas de ocupar os lugares rurais em uma mobilidade recursiva. Embora ocorram transformações no modo de viver e produzir, os agricultores persistem em conservar os agroecossistemas e se sentem parte dele, mantendo a sustentabilidade ambiental.