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Dissertação
Autenticação de óleo resina de copaíba por Ressonância Magnética Nuclear
O óleo de copaíba é um óleo resina extraído do tronco de árvores de espécies do gênero Copaifera. Esse óleo possui diversas atividades farmacológicas, tais como: anti-inflamatória, antibacteriana e antifúngica. Devido a essas propriedades, este óleo é utilizado a gerações por índios e pela popula...
Autor principal: | http://lattes.cnpq.br/9062882353532789 |
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Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2020
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8054 |
Resumo: |
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O óleo de copaíba é um óleo resina extraído do tronco de árvores de espécies do
gênero Copaifera. Esse óleo possui diversas atividades farmacológicas, tais como:
anti-inflamatória, antibacteriana e antifúngica. Devido a essas propriedades, este óleo
é utilizado a gerações por índios e pela população tradicional visando curar ou
amenizar enfermidades, como inflamações e feridas através do uso oral ou tópico.
Contudo, esses benefícios farmacológicos, associado a baixa produção, torna o óleo
de copaíba um bioproduto amazônico de alto valor agregado. Consequentemente, a
adulteração com óleo de soja é comum e eleva a lucratividade. Porém, essa pratica
lesa o consumidor, que adquire um produto adulterado. Comumente, a autenticação
desse produto se dá por cromatografia gasosa, que além de elevado custo analítico
não é eficiente para detectar a adulteração com óleo vegetal. Diante disto, a busca
por métodos simples, rápidos, baratos e confiáveis na identificação de adulterantes
nesse óleo se faz necessário. Assim, a RMN auxiliada por ferramentas quimiométricas
(PCA e PLSR) foi utilizada com o objetivo de solucionar esse problema. Por CG-EM
foram identificados quatro constituintes majoritários: -cariofileno (22,9 a 68,7%), -
copaeno (1,5 a 24,2%), germacreno D (1,2 a 16,4%) e -humuleno (3,5 a 15,7%) em
todas as amostras. Óxido de cariofileno (0,2 a 16,0%), drimenol (5,1 a 20,3%) e juniper
camphor (2,0 a 12,1%) foram identificados, principalmente, nas amostras com maior
viscosidade. O uso de RMN de alta resolução permitiu identificar a adulteração com
óleo de soja. Os teores de adulterante das amostras comerciais foram estimados por
ERETIC2 e PLSR e variaram entre 3,2 a 96%. Essas duas abordagens quantitativas
apresentam boa concordância entre si. A autenticação do óleo de copaíba por
RMN-DT mostrou-se limitada devido a elevada variabilidade química e,
consequentemente, elevada variação da viscosidade. Portanto, o uso da RMN de alta
resolução foi efetivo mais efetivo e permitiu identificar e quantificar a adulteração com
óleo de soja em amostras comerciais de copaíba independente da variabilidade
química. Assim sendo, essa metodologia apresenta-se bastante satisfatória para a
autenticação de amostras de óleo resina de copaíba. |