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Tese
Novas alternativas Biotecnológicas: iscas tóxicas biolarvicida e bio adulticida para prevenção e controle do Aedes aegypti
As arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos, têm se tornado ameaça contínua, sobretudo em regiões tropicais. O Aedes aegypti é um dos mosquitos que está associado a diversos problemas de saúde pública. Este vetor é responsável pela transmissão dos vírus causadores do dengue, chikungunya, z...
Autor principal: | Lima, Osmarina Godoy |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6344104884149039 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2021
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8256 |
Resumo: |
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As arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos, têm se tornado ameaça contínua, sobretudo em
regiões tropicais. O Aedes aegypti é um dos mosquitos que está associado a diversos problemas de
saúde pública. Este vetor é responsável pela transmissão dos vírus causadores do dengue,
chikungunya, zika e febre amarela urbana. Levando-se em conta que este vetor é um inseto
sinatrópico, as medidas adotadas para o controle são bastante complexas. Logo, a ferramenta mais
importante para combater estas arboviroses é o controle preventivo do vetor, antes que ocorra a
infestação. A presente pesquisa teve como objetivo desenvolver dois novos produtos bioquímicos
em forma de gel, um com ação larvicida, o outro adulticida, para prevenção e controle do vetor Aedes
aegypti. Durante os ensaios toxicológicos com o biolarvicida realizados em triplicata e em três dias
diferentes, avaliados num período de 24 horas para cada ensaio, com grupos tratatados (G1, G2 e
G3) e grupo controle negativo (CN), constatou-se que a média geral da taxa de mortalidade dos
grupos tratados foi de aproximadamente 95,07%. Entretanto, no grupo controle negativo (CN), dos
três dias de testes, todas as larvas permaneceram vivas. Para o bio adulticida, os ensaios toxicológicos
ocorreram em três dias distintos, em duplicata, com os mosquitos sendo observados ao longo de 24
horas em cada teste; com grupos tratados G1 e G2, e o grupo controle negativo CN. Ao final das 24
horas dos três dias, 100% dos mosquitos dos grupos G1 e G2 morreram. Todavia, os mosquitos do
grupo controle negativo (CN), nos três dias dos ensaios, continuaram vivos. A parte final deste estudo
foi a aplicação do biolarvicida em locais de difícil acesso e com larvas, e a pulverização do bio
adulticida em caules e folhas de plantas ornamentais, em duas microáreas com maior incidência do
vetor, na cidade de Lupércio/SP, após as primeiras chuvas na primavera do ano de 2019. A técnica
utilizada de pulverização da isca tóxica bio adulticida, somente em plantas, elimina a deriva de
elementos tóxicos ao ambiente. Importante destacar que, conforme o agente de combate a endemias
de Lupércio/SP; no primeiro semestre de 2019 houve sete casos confirmados de dengue. Entretanto,
no primeiro semestre de 2020, houve um único caso, em março, considerado importado, embora
algumas cidades próximas encontravam-se em situação de surto de dengue. |