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Tese
Entre duas cidades: a Ecopoética de Astrid Cabral e a Memória de Eneida de Moraes
Dos anos 30 a 60 do século XX, o Brasil viveu transformações e acontecimentos nos planos econômico, político, cultural e literário que reorientaram a dinâmica da sociedade brasileira com o fim da Primeira República. A Amazônia não ficou imune a isso, Belém e Manaus, após a recessão da borracha, a...
Autor principal: | Barbosa, Joaquim Onésimo Ferreira |
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Outros Autores: | *, https://orcid.org/0000-0003-3529-6123 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2021
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8372 |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-83722023-01-11T05:04:08Z Entre duas cidades: a Ecopoética de Astrid Cabral e a Memória de Eneida de Moraes Barbosa, Joaquim Onésimo Ferreira Albuquerque, Gabriel Arcanjo Santos de * * Gadelha, Carlos Antônio Magalhães * Freitas, Marilene Corrêa da Silva * Barros, Rosemara Staub de * https://orcid.org/0000-0003-3529-6123 Escritoras brasileiras Literatura brasileira Crítica literária Escritoras da Amazônia Estudos culturais CIÊNCIAS HUMANAS Cidades Ecocrítica Literatura na Amazônia Memória Reconhecimento Dos anos 30 a 60 do século XX, o Brasil viveu transformações e acontecimentos nos planos econômico, político, cultural e literário que reorientaram a dinâmica da sociedade brasileira com o fim da Primeira República. A Amazônia não ficou imune a isso, Belém e Manaus, após a recessão da borracha, assistiram, nessas quatro décadas, aos jovens escritores se mobilizarem, através de grupos literários, para estabelecer conexão com escritores de outras regiões do país, ao mesmo tempo em que reivindicavam a inovação das artes em terras amazônicas. Nesse contexto de mudanças, mobilizações e ajustes, em que as mulheres eram vistas sob os mais diversos discursos, Eneida de Moraes publica, em 1962, um conjunto de narrativas de memórias em Banho de cheiro e Astrid Cabral dá a conhecer, em 1963, sua primeira obra literária, Alameda, um conjunto de contos inusitados sobre seres inumanos, com destaque para os vegetais. Por uma série de fatores, as duas escritoras estão entre as poucas mulheres que se destacam na literatura em terras amazônicas, especificamente na escrita de narrativas, e têm reconhecimento ante o público e a crítica. Apesar de estudos sobre as mulheres escritoras já terem avançado, ainda há muito o que conhecer sobre esse período importante e de exceção para as mulheres escritoras na Amazônia, especificamente do Amazonas e Pará. Em vista disso, busca-se compreender como as articulações e os reflexos dos acontecimentos políticos, culturais e sociais ocorridos em quatro décadas influenciaram a engenharia literária de Astrid Cabral e Eneida de Moraes, principalmente de Alameda e Banho de cheiro, nos laços de interdependência que se estabeleceram e contribuíram para o reconhecimento das duas escritoras na literatura amazônica e brasileira. Para isso, recorre-se à leitura e análise de variado aporte documental de acervos e bibliografia de especialidade dos campos da história cultural, história e crítica literária, filosofia, dos estudos culturais e da ecocrítica, além das obras literárias publicadas pelas duas escritoras. From the 30s to the 60s of the 20th century, Brazil experienced changes and proceedings in the economic, political, cultural and literary spheres that reoriented the dynamics of Brazilian society with the end of the First Republic. The Amazon was not immune to this; Belém and Manaus, after the rubber recession, watched, in these four decades, the young writers mobilize themselves, through literary groups, to establish connection with writers from other regions of the country, at the same time as innovations of the arts in Amazonian lands. In this context of changes, mobilizations and adjustments, in which women were seen under the most diverse discourses, Eneida de Moraes published, in 1962, a set of memoir narratives in Banho de cheiro and Astrid Cabral released, in 1963, her first literary work, Alameda, a set of unusual tales about inhuman beings, with an emphasis on vegetables. For a number of reasons, these two writers are among the few women who stand out in literature from Amazonian lands, specifically in the writing of narratives, and who have received recognition from the public and the critics. Although studies on women writers have already advanced, there is still much to know about this important and exceptional period for women writers in the Amazon, specifically in Amazonas and Pará. In view of this, we seek to understand how the articulations and reflections of political, cultural and social events that took place in four decades influenced the literary engineering of Astrid Cabral and Eneida de Moraes, mainly through Alameda and Banho de cheiro, noting the ties of interdependence that were established and how they contributed to the recognition of these two writers in Amazonian literature is Brazil. To this end, we resort to reading and analyzing a variety of documentary collections and bibliographies of specialty in the fields of cultural history, literary history and criticism, philosophy and cultural studies and ecocritics, in addition to the literary works published by these two writers. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Gostaria de que apenas a introdução e o primeiro capítulo fossem disponibilizados ao público pelo período de um ano. 2021-07-28T14:03:24Z 2020-03-25 Tese BARBOSA, Joaquim Onésimo Ferreira. Entre duas cidades: a Ecopoética de Astrid Cabral e a Memória de Eneida de Moraes. 2020. 289 f. Tese (Doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2020. https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8372 por Acesso Aberto http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ application/pdf Universidade Federal do Amazonas Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
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TEDE - Universidade Federal do Amazonas |
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Dos anos 30 a 60 do século XX, o Brasil viveu transformações e acontecimentos nos planos
econômico, político, cultural e literário que reorientaram a dinâmica da sociedade brasileira
com o fim da Primeira República. A Amazônia não ficou imune a isso, Belém e Manaus,
após a recessão da borracha, assistiram, nessas quatro décadas, aos jovens escritores se
mobilizarem, através de grupos literários, para estabelecer conexão com escritores de outras
regiões do país, ao mesmo tempo em que reivindicavam a inovação das artes em terras
amazônicas. Nesse contexto de mudanças, mobilizações e ajustes, em que as mulheres eram
vistas sob os mais diversos discursos, Eneida de Moraes publica, em 1962, um conjunto de
narrativas de memórias em Banho de cheiro e Astrid Cabral dá a conhecer, em 1963, sua
primeira obra literária, Alameda, um conjunto de contos inusitados sobre seres inumanos,
com destaque para os vegetais. Por uma série de fatores, as duas escritoras estão entre as
poucas mulheres que se destacam na literatura em terras amazônicas, especificamente na
escrita de narrativas, e têm reconhecimento ante o público e a crítica. Apesar de estudos
sobre as mulheres escritoras já terem avançado, ainda há muito o que conhecer sobre esse
período importante e de exceção para as mulheres escritoras na Amazônia, especificamente
do Amazonas e Pará. Em vista disso, busca-se compreender como as articulações e os
reflexos dos acontecimentos políticos, culturais e sociais ocorridos em quatro décadas
influenciaram a engenharia literária de Astrid Cabral e Eneida de Moraes, principalmente
de Alameda e Banho de cheiro, nos laços de interdependência que se estabeleceram e
contribuíram para o reconhecimento das duas escritoras na literatura amazônica e brasileira.
Para isso, recorre-se à leitura e análise de variado aporte documental de acervos e
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