Dissertação

Frequência da síndrome do desconforto respiratório neonatal em uma unidade de terapia intensiva em Manaus, Amazonas

Introdução: O elevado índice de mortalidade neonatal é um problema de saúde pública mundial, tendo a prematuridade e a Síndrome do Desconforto Respiratório Neonatal (SDRN) como principais causas. O Amazonas é o segundo estado brasileiro com maior número de óbitos neonatais. Devido a escassez de info...

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Autor principal: Nascimento, Rogério Rudson Passos do
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2677514051937425
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2021
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8402
Resumo:
Introdução: O elevado índice de mortalidade neonatal é um problema de saúde pública mundial, tendo a prematuridade e a Síndrome do Desconforto Respiratório Neonatal (SDRN) como principais causas. O Amazonas é o segundo estado brasileiro com maior número de óbitos neonatais. Devido a escassez de informações sobre os recém-nascidos (RNs) da região norte do Brasil, a questão norteadora do estudo foi qual a frequência da SDRN em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de Manaus, no estado do Amazonas? Objetivo: Estabelecer a frequência de SDRN numa UTIN de alta complexidade em Manaus/Amazonas. Método: Tratou-se de uma coorte retrospectiva inédita no Amazonas, aprovada pelo Comitê de ética em pesquisa (CAAE: 82751217.3.0000.5613, parecer: 2.556.757), realizado por meio da análise documental dos prontuários dos RNs dos anos de 2014, 2015 e 2016. As frequências absolutas simples e relativas e os dados categóricos foram apresentados por meio de tabelas. Para a análise dos dados quantitativos, quando aceitou-se a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a média e o desvio-padrão (DP). Quando rejeitada a hipótese de normalidade dos dados calculou-se a mediana e os quartis Q1 (25%) e Q3 (75%). O software utilizado nas análises foi o programa Epiinfo versão 7.2. Resultados: Foram investigados 542 RNs, dos quais 65% apresentou diagnóstico de SDR, caracterizando-a como o diagnóstico mais frequente entre investigados. A maior parte dos RNs com SDR foi, prematuro, do sexo masculino, apresentou baixo peso ao nascer e Apgar entre 8 a 10 no 1° e 5° minutos de vida extrauterina. As mães dos RNs eram em sua maioria jovens e realizaram menos de 6 consultas no pré-natal. A frequência de óbito dos RNs com SDR ficou em torno de 18%. Conclusão: A frequência da SDRN na UTIN de alta complexidade de Manaus, capital do Amazonas, investigada, foi alta, sendo este o principal diagnóstico dos RNs.