Em solos ácidos, a biodisponibilidade do Al e Mn aumenta, o que potencializa o efeito fitotóxico destes elementos para as plantas. Conhecer o nível de plasticidade adaptativa das espécies florestais arbóreas com potencial madeireiro, às concentrações de Al e Mn, é essencial para subsidiar técnicas silviculturais visando a preservação e/ou aumento da produtividade destas espécies. Este estudo teve como objetivo investigar o efeito de concentrações de Al e Mn no desenvolvimento inicial de cedro. Nós cultivamos plantas com 90 dias de idade sob o efeito de cinco concentrações de Al (0; 125; 250; 500 e 1000 µmol L-1) e seis concentrações de Mn (0,0; 1,5; 3,0; 9,0; 50 e 200 µmol L-1), em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Observamos que o aumento das doses de Al reduziu a absorção e o acúmulo de nutrientes, produção de massa seca, índices de fluorescência e índice de clorofila. Por outro lado, houve aumento na concentração de prolina nas raízes e na parte aérea. O nível crítico de toxicidade de Al variou de 38 a 75 µmol L-1. Por sua vez, o aumento das doses de Mn na fase inicial de desenvolvimento teve efeito positivo no teor de nutriente, produção de matéria seca e crescimento das raízes na faixa estimada de 2,39 a 5,55 µmol L-1 de Mn, com redução na produção de prolina. Diante disso, concluímos que o cedro é sensível a Al e exige Mn em pequenas concentrações, na fase inicial de desenvolvimento.
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