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Tese
Evidências da ação anti-inflamatória de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz em modelos experimentais in vivo e in vitro: Uma revisão sistemática
Introdução: O jucá ou pau-ferro [Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz] é uma planta arbórea pertencente à família Fabaceae, amplamente encontrada nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Utilizada, popularmente, no tratamento de doenças como diarreia, anemia, diabetes, cicatrização entre...
Autor principal: | Almeida, Nayanne Cristina Oliveira da Silva |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/8077306883871538 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8699 |
Resumo: |
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Introdução: O jucá ou pau-ferro [Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz] é uma planta
arbórea pertencente à família Fabaceae, amplamente encontrada nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil. Utilizada, popularmente, no tratamento de doenças como diarreia,
anemia, diabetes, cicatrização entre outras apresentando também ação anti-inflamatória.
Estudos em modelos animais são utilizados para verificação da ação anti-inflamatória de
novos fármacos derivados de espécies vegetais, bem como para o conhecimento da
segurança, eficácia e toxicidade destas plantas. Objetivos: Investigar as evidências da ação
anti-inflamatória do jucá em experimentos in vivo e in vitro. Metodologia: Para a busca, a
análise e a síntese das evidências de ação anti-inflamatória da L. ferrea em modelos in vivo
e in vitro realizou-se uma Revisão Sistemática. Para a elaboração do protocolo segundo a
ferramenta PRISMA apresentou a seguinte pergunta norteadora: Qual parte da planta de L.
ferrea e que tipo de extrato tem os efeitos anti-inflamatórios mais evidentes nos modelos
experimentais de inflamação aguda in vivo e in vitro?. As bases utilizadas para pesquisa
foram PubMed, Science Direct, Scopus, LILACS e Web of Science. E na literatura cinzenta
foram Google Scholar e ProQuest em fevereiro de 2020 e atualizada em março de 2021.
Para análise do risco de viés utilizou-se a ferramenta SYRCLE para os estudos in vivo. Para
análise da qualidade do estudo in vitro utilizou-se a ferramenta SciRAP e para os estudos in
vivo a ferramenta GRADE para estudos in vivo e o GRADEpro. E para a descrição da
toxicidade, aspectos botânicos, características fitoquímicas, propriedades
etnofarmacológicas e estudos experimentais com o jucá elaborou-se uma Revisão Narrativa.
Resultados: O protocolo foi registrado e aprovado no PROSPERO sob o número
CRD42020159934. Na Revisão Sistemática foram identificados 609/504 (1ª busca/2ª busca)
estudos, sendo 299/303 excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. 10/13
estudos foram incluídos para extração e análise dos dados, sendo 10 estudos in vivo e três,
in vitro. A qualidade da evidência na maioria dos estudos foi considerada moderada. Na
revisão Narrativa observou-se que tanto nos estudos in vivo quanto in vitro a toxicidade foi
ausente. Dentre os modelos in vivo destacou-se o uso de ratos e camundongos. Os
compostos fenólicos foram os mais identificados na planta. Conclusões: O jucá apresentou
atividade anti-inflamatória em todos os estudos incluídos independente da parte da planta e
tipo de extrato e/ou fração utilizada nos experimentos in vivo e in vitro, corroborando assim
com os dados da literatura e utilização na medicina popular. Mais estudos relacionados à
atividade anti-inflamatória desta planta devem ser realizados em modelos experimentais
seguindo guias padronizados para a condução dos mesmos de forma a gerar maior nível de
evidência. |